Aposentados da UFF fazem ato na Reitoria

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Grupo deseja o chamado reposicionamento do valor da aposentadoria

Foto: Evelen Gouvêa

 Em meio ao campus da Reitoria, na Rua Miguel de Frias, em Icaraí, Zona Sul de Niterói aposentados da Universidade Federal Fluminense (UFF) se reuniram na manhã desta terça-feira (19) em frente ao Centro de Artes da instituição, reivindicando uma reunião direta com o reitor, Sidney Mello. A principal pauta de luta daqueles que ali protestavam, organizados pelo Sindicato dos Servidores em Educação da UFF (Sintuff), é o chamado reposicionamento do valor da aposentadoria. 

Em resumo, uma recente decisão tomada pela Advocacia-Geral da União (AGU) determinou que para o valor final a ser recebido no período de aposentadoria dos servidores inativos não deve-se levar em conta o período trabalhado anteriormente ao ingresso destes ao serviço federal. Segundo o presidente do Sintuff, Pedro Rosa, 1.200 trabalhadores serão duramente atingidos com cortes em seus vencimentos caso essa decisão seja mantida. 

“Precisamos que ele se coloque a favor dos servidores, tomando ações efetivas para que esse problema não atinja os mais de mil trabalhadores inativos que já atuaram na instituição”, comentou. 

Segundo o Sintuff, Mello comentou que o processo de retirada do reposicionamento está suspenso e que foi retirada da pauta do Conselho Universitário (CUV), instância maior de decisão na instituição que reúne representação das três classes que compõem a universidade acadêmica – alunos, professores e técnicos-administrativos – além da própria Reitoria.  

Além disso, foi assegurado que o reitor enviou um documento à sede da AGU em Brasília, com argumentos em defesa da legalidade e legitimidade do reposicionamento, inclusive considerando a questão humanitária envolvida no processo. Abordando este aspecto, Heloíza Helena, aposentada de 65 anos, comenta sobre as dificuldades que vem passando. 

“Por ter problemas de saúde, já fico numa situação precarizada. Os ataques à educação são constantes e uma das maiores formas de desqualificar o serviço oferecido pela instituição é atingindo os servidores”.  

A reitoria da UFF foi procurada, mas não respondeu .