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Adeptos do automodelismo transformam o Caminho Niemeyer em ‘autódromo’ todo último sábado do mês
Foto: Lucas Benevides
O barulho do motor é alto e a dedicação é de verdade. Adeptos do automodelismo, miniaturas de carros guiadas por controle remoto, levam a brincadeira de fim de semana a sério e se reúnem todo último sábado do mês no pátio do Teatro Popular Oscar Niemeyer, no Centro de Niterói, às 15h, para realizar uma competição saudável entre amigos e fazer do encontro uma forma de se distrair, trocar informações e passar mais tempo com a família.
O evento atrai também quem não conhece a modalidade e aproveita para conhecer as miniaturas de carros que podem ser modelos antigos ou carros esportivos recém-lançados. A brincadeira atrai os olhares curiosos das crianças, mas são os adultos que se divertem. Um dos organizadores do encontro, o funcionário público Luiz Carlos de Oliveira, conta que a brincadeira é resultado de um grupo de amigos de cidades diferentes e que o grande barato é fazer uma competição saudável entre eles.
“Trocamos ideias, conversamos e, claro, botamos os carrinhos para andar. Temos adeptos de Niterói, São Gonçalo, Rio e Itaboraí. Aproveitamos o final de semana para se distrair aqui. Combinamos os encontros pelas redes sociais e a cada dia chega uma pessoa nova para compartilhar a brincadeira. Antes não tínhamos local para brincar, ficávamos em um terreno em São Gonçalo muito deserto e perigoso. Depois que viemos para o Teatro Popular, conseguimos trazer as esposas e filhos. Vira um grande encontro em família”, explica Luiz.
Para quem se interessar é bom fazer as contas, pois a brincadeira custa caro. As miniaturas podem variar de R$ 1 mil a R$ 5 mil. Os modelos mais velozes podem atingir até 140 quilômetros por hora. De acordo com Luiz Carlos, muitos são os tipos de carrinhos que participam do encontro, como carro a combustão e o elétrico.
“Trazemos toda uma estrutura para o local. Temos mecânicos e todo o suporte se algum carro der problema. Montamos uma pista para delimitar o espaço e não machucarmos ninguém e depois fazemos a corrida. Brincar é a melhor parte, um traz uma bateria nova, outro instala um motor novo no carro, ganhamos um do outro e essa é a melhor parte”, disse.
A assistente de operações Roberta Guimarães acompanha o marido, Nélio, em todos os encontros e se mostrou uma simpatizante da prática. “Ele sempre quis conhecer essa brincadeira até que um dia tomou coragem e comprou o primeiro carrinho. E já se passaram três anos. Além disso, ele passou a trabalhar com isso e hoje conserta carrinhos, vende peças e personaliza as miniaturas. Diversão e responsabilidade ao mesmo tempo”, diz ela.
Brincadeira levada muito a sério
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