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Na altura do número 5846 da Francisco da Cruz Nunes, motoristas tiram os cones e fazem manobras perigosas
Foto: Evelen Gouvêa
As mudanças no trânsito por conta de obras públicas nas ruas da Região Oceânica e a falta de respeito de motoristas tem gerado a criação de novas “bandalhas” na área. Na Estrada Francisco da Cruz Nunes, na altura do número 5846, por exemplo, os motoristas que seguem na direção de bairros como Piratininga e Itaipu pela pista do meio ignoram os cones indicando a proibição de realização da manobra e entram na pista mais próxima ao acostamento da direita. O correto é transitar pela via na pista mais próxima à calçada desde o começo da Estrada. No mesmo local, motoristas que seguem no sentido Centro, também realizam retorno irregular.
O comerciante Renato Ferreira, de 44 anos, é morador da região e defende que o problema da bandalha na região é um misto de sinalização precária com imprudência dos motoristas que dirigem pela região. Ele ainda relata que a fiscalização é feita, mas não durante todo o dia, o que acaba possibilitando a ação dos “bandalheiros”.
“O agente de trânsito fica por aqui nos horários mais movimentados, e aí realmente os motoristas não fazem porque ele toma conta. Mas nos outros momentos tem motorista que até desce do carro, tira os cones que impedem a manobra e entram na rua. Tem muito desrespeito dos motoristas também”, apontou.
O aposentado Wilson Luiz, de 81 anos, disse que a falta de sinalização e as constantes mudanças no trânsito por conta das obras acabam confundindo os motoristas.
“A gente que não tem nada definido, porque as coisas estão em constante mudança por conta das obras. Acho que falta uma sinalização melhor, mais informação para o pessoal”.
A NitTrans informou que intensificará a fiscalização no local com a presença de agentes fixos e a circulação de agentes em motocicletas.
Mais bandalha – Próximo ao Ponto Cem Réis, na Zona Norte, uma bandalha antiga: já se tornou costume: é comum flagrar motoristas que vem da Avenida Feliciano Sodré e entram na Rua Benjamin Constant. No local, nem mesmo a presença de agentes de trânsito parecem intimidar os “aventureiros” de trânsito.
“O pessoal entra direto. Nunca vimos acidente acontecendo por conta disso, mas qualquer dia pode acontecer, né? É preocupante”, comentou um comerciante.
A Nittrans informou que “a conversão à esquerda ali naquele cruzamento para quem segue em direção à Zona Norte é proibida. Em média, são aplicadas diariamente pela NitTrans cerca de 25 notificações aos motoristas que insistem na conversão proibida. De acordo com o artigo 207 do Código de Trânsito Brasileiro, a infração é considerada grave e o motorista está sujeito a uma multa de R$ 195, 23 e mais 5 pontos na carteira. Operadores de tráfego atuam diariamente no local e a sinalização é eficiente, mas ainda assim os motoristas insistem na irregularidade”.
Conversão proibida da Zona Norte à Região Oceânica
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