Crime sem castigo

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Seis meses depois, ainda paira no ar a pergunta que não quer calar: quem matou a vereadora carioca Marielle Franco e o motorista dela, Anderson Gomes? O crime, no caso de Marielle uma execução com quatro tiros na cabeça, continua sem castigo. Os pais e a viúva de Marielle, Mônica Benício, permanecem perambulando de lá para cá, cobrando respostas, mas, até agora, nada.

Além da família e dos amigos, 47 mil pessoas que votaram nela para a Câmara Municipal do Rio de Janeiro merecem uma satisfação. E todos os brasileiros também. Afinal, não é admissível que um representante do povo seja assassinado em plena rua e não se tenha uma explicação. Pega mal até para o País, já que as mortes da vereadora e de seu motorista repercutiram em todo o mundo.

Elegantemente, os pais de Marielle não levantam a voz contra a polícia, afirmando confiar numa resposta positiva das autoridades, mas seis meses já se passaram. 

A Anistia Internacional cansou de esperar e foi à luta. Lançou na internet a campanha “Quem matou Marielle Franco?”, que pede apoio para uma petição requerendo urgência nas investigações, a ser encaminhada ao ministro da Justiça. 

Os crimes não podem acabar em pizza.