A Prefeitura de Niterói escapou da crise econômica que abala outras cidades, o Estado, demais unidades da federação e o País, mas o município não ficou imune a outro impacto nacional: a onda de violência.
A população está assustada com assaltos à mão armada a qualquer hora do dia. A ação criminosa está fazendo os moradores de Niterói reféns da violência em suas próprias casas. As pessoas têm medo de sair para trabalhar, estudar, cumprir suas tarefas e exercer a cidadania em liberdade.
A situação chegou a tal ponto que ontem cerca de 200 religiosos promoveram um ato pela paz na Praça Arariboia, no Centro. O motivo foi uma sucessão de ações criminosas, principalmente nos últimos dias. No sábado, houve assaltos e perseguição a bandidos pela manhã, em Icaraí. No domingo à tarde, outra perseguição com direito a disparos que deixaram marcas em fachadas e janelas de prédios em Icaraí e Santa Rosa. Felizmente ninguém se feriu.
Em reação a tanta violência, o prefeito Rodrigo Neves anunciou um pacote de medidas para conter a criminalidade. Entre elas, a articulação para reforço da segurança com participação de policiais e soldados remanescentes de formação do Exército, novo convênio com a Polícia Militar e com a Secretaria de Segurança, disponibilização de R$ 3,5 milhões para remuneração de agentes de policiamento ostensivo e, até o fim de agosto, a implantação de portais de segurança nas entradas da cidade.
Há muito o que fazer. Combater a violência é hoje o maior desafio da cidade.
Crise da segurança
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