Dever de casa

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Ontem a Prefeitura de Niterói quitou a segunda parcela do 13º salário dos servidores públicos municipais. A primeira parte foi antecipada e paga em julho. Poucas prefeituras no Brasil puderam dar essa tranquilidade a seus funcionários. 

Mas essa folga financeira não surgiu do nada: foi preciso apertar o cinto e implantar medidas estratégicas, como o Programa Niterói Resiliente, e adotar uma gestão responsável de recursos públicos para que a cidade não parasse por causa da crise. 

Um fato que ajudou, sem sombra de dúvida, foi o fato de o prefeito Rodrigo Neves ter sido reeleito e por isso ter adotado as medidas preventivas contra a crise ainda no ano passado, antes de sua segunda posse na prefeitura. 

Agora, ele já planeja formar uma reserva nos próximos três anos. De olho na receita crescente da arrecadação com os royalties do petróleo, vai propor à Câmara de Vereadores a constituição de um fundo para juntar R$ 300 milhões até o final deste mandato e traçar uma meta de poupança de R$ 3 bilhões em 20 anos. 

Rodrigo quer aproveitar ao máximo o benefício do petróleo nos próximos anos. A partir de 2018, Niterói deverá ultrapassar a arrecadação de municípios produtores, como Campos e Macaé, ficando atrás apenas da vizinha Maricá. 

A reserva de recurso é talvez um dever de casa que o Governo do Estado do Rio de Janeiro não fez antes da baixa do preço internacional do petróleo e da crise financeira que atingiu o país.