A celebração de uma missa no Mosteiro de São Bento, no Centro do Rio, vai marcar, nesta segunda-feira, a comemoração pelo aniversário de nove anos da Operação Lei Seca no Estado do Rio de Janeiro. A ação, pioneira, que já serviu de inspiração para outros Estados e países, contribui para salvar vidas evitando tragédias. Desde a sua criação até a última quarta-feira, 2.801.642 motoristas foram abordados em 20.295 ações de fiscalização.
Há outros dados a festejar: em quase uma década, o número de pessoas alcoolizadas flagradas ao volante caiu consideravelmente. No início da operação, em 19 de março de 2009, a média percentual de motoristas flagrados em blitz com traços de ingestão de álcool era de 7,9%. Hoje, o índice está em 4,3%, o que significa que muita gente escapou de morrer ou ficar com graves sequelas físicas e/ou emocionais por dirigir embriagado ou ser vítima de acidente provocado por embriaguez de outro condutor.
A fiscalização com objetivo de verificar o uso de bebida alcoólica por motoristas provoca mudanças importantes no comportamento das pessoas. Motorista ou não, muita gente já evita associar direção e álcool, optando por pegar carona ou usar táxi ou serviço oferecido por aplicativo de transporte.
Além do risco de morte, lesão temporária ou permanente, o condutor se livra de punições, como estar sujeito a multa de quase R$ 3 mil, que pode ser dobrada em caso de flagrante reincidência em até 12 meses, e suspensão da carteira de habilitação.
Editorial: Ação salvadora
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