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Equipe do Hupe coletou uma amostras de sangue para análise
Foto: Marcelo Feitosa
Um encontro solidário no Complexo Hospitalar de Niterói (CHN), no Centro, reuniu dezenas de pessoas interessadas em promover o bem, através da doação de medula óssea. Em parceria com a Organização Não Governamental (ONG) Davida - Casa do Bom Samaritano, o evento estimulou a reflexão sobre a importância do gesto solidário, por meio de palestras que esclarecem as etapas do processo desde o cadastro no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) até a fase final em que o voluntário é considerado apto para doar.
Atualmente, o Brasil é terceiro país com o maior banco de medula óssea do mundo, atrás apenas da Alemanha e dos Estados Unidos. Entretanto, apesar da extensa lista de doadores cadastradas no Redome, o país sofre com a falta de atualização de dados, o que dificulta o rastreamento em caso da necessidade de doação. Segundo a presidente da ONG Davida, Cristina Figueiroa, é preciso fomentar a cultura da doação por meio da mobilização social.
“No Brasil, a probabilidade de um paciente encontrar um doador compatível é de uma em 100 mil chances. Esse é motivo pelo qual temos um grande banco de medula óssea, mas, em contrapartida, o número de cidadãos na lista de espera para receber um transplante é três vezes maior. Portanto, é preciso mobilizar a população para elevar o índice de brasileiros cadastrados no Redoma e salvar cada vez mais vidas. A solidariedade é o único caminho para devolver a vida a quem espera apenas um ato de generosidade,” afirmou.
Durante o evento, os participantes assistiram vídeos informativos que explicam como o processo de doação de medula óssea é rápido e indolor. Além disso, uma equipe do laboratório do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe) coletou uma amostra de sangue para análise dos cidadãos interessados em se tornar doadores. A atleta Yvea Bastos, 19 anos, foi uma das participantes do evento que se voluntariou ao ato de salvar vidas e realizou seu cadastro no Redome.
“Infelizmente, por falta de informação e conhecimento não me engajei antes nessa causa tão nobre. Hoje, conheci mães que perderam seus filhos por falta de doadores compatíveis e decidi me tornar uma voluntária, porque sei que essa atitude pode trazer alegria para a vida de muitas famílias,” contou.
Evento promove a doação de medula
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