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Exposição está aberta ao público na Matriz de São Gonçalo de Amarante até este domingo (10)
Divulgação
A Paróquia São Gonçalo de Amarante inaugurou na quarta-feira, 06 de janeiro, a exposição de Arte Sacra “Religião e arte. A arte sacra na Igreja Matriz de São Gonçalo”. A exposição busca apresentar, através de imagens, como a comunidade católica gonçalense incorporou, ao culto do bem-aventurado de Amarante, ao longo dos séculos, devoções a outros santos, expressas na constituição de irmandades e fixação de imagens nos altares e em espaços do templo. Por fazer parte do cotidiano, muitas vezes não nos damos conta da beleza dessas verdadeiras obras de arte.
O espaço expositivo está dividido em dois módulos: banners, com fotos da Matriz na nave central da igreja (permanente), e Imagens históricas na capela lateral da paróquia (até domingo dia 10 de janeiro). Assim, os visitantes poderão conferir um pouco da belíssima história da paróquia.
O Vigário Episcopal de São Gonçalo e pároco da Matriz de São Gonçalo, Padre André Luis, disse que a festa de São Gonçalo de Amarante este ano será de fé, história e cultura. Segundo ele, esses três pilares ajudaram a compreender melhor a devoção ao santo.
O padre pediu, ao final da celebração, para o Professor, historiador e coordenador, Rui Aniceto Nascimento Fernandes, falar sobre a exposição. O Doutor disse aos presentes que, com a tentativa francesa de ocupação do território, os portugueses dividiram as terras em sesmarias, que eram lotes menores de terra improdutiva, doados a um sesmeiro, com o intuito de, principalmente, tornar a terra produtiva. Em 1579, Gonçalo Gonçalves fundava São Gonçalo, que era uma sesmaria de sua propriedade.
Ainda segundo o Professor, mais tarde Gonçalo Gonçalves mandou edificar a primeira capela, às margens do Rio Guaxindiba, marcando a colonização da sesmaria, e a segunda, às margens do Rio Imboaçu, com o nome do santo de sua devoção, São Gonçalo de Amarante. Daí a atribuição do nome ao Município que, nessa data, teve lançada a pedra fundamental. São Gonçalo era habitado, na época, pelos índios Tamoios. Seu desmembramento, iniciado no final do século XVI, foi efetuado pelos jesuítas que, no começo do século XVII, instalaram uma fazenda na zona conhecida como Colubandê, às margens da atual RJ-104.
Na abertura da exposição dia 6 de janeiro, estava presente o Professor e Doutor, Luis Rezenik, coordenado do programa de Pós Graduação em História Social da Faculdade de Formação de Professores (FFP) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
A equipe responsável pela exposição tem como coordenador, o professor e Doutor Rui Aniceto Nascimento Fernandes; os professores e doutorandos Rafael Navarro Costa e Michele de Barcelos Agostinho; o professor e mestrando, Guilherme Cavotti Marques e o professor e graduando, Alex da Costa Silva. A equipe aceita voluntários e busca de registros fotográficos, documentos para ajudar no trabalho historiográfico da Matriz. A equipe também faz entrevistas com pessoas que vivenciaram as transformações da igreja.
A exposição está aberta ao público na Matriz de São Gonçalo de Amarante, situada na Alameda Pio XII, 86, Centro, São Gonçalo – RJ. Sexta dia 08 de janeiro das 18h30 às 19h20 e das 20h30 às 22h; sábado dia 09 de janeiro das 19h30 às 22h30 e no domingo dia 10 de janeiro das 9h às 10h40, das 16h às 17h30 e das 20h às 22h.
Fé e arte em São Gonçalo
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