Moradores de prédio interditado fazem ato no Centro

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Dezenas de moradores foram nesta segunda-feira para a frente do prédio para protestar

Evelen Gouvêa

Um mês após a decisão da justiça que removeu os moradores  do Edifício Amaral Peixoto, localizado na Avenida Amaral Peixoto, número 327, no Centro de Niterói, moradores retornaram ao local para reivindicar a regularização dos removidos do prédio.

“Domingo, dia 7 de julho, completou um mês da nossa remoção e a justiça não toma as providências que julgamos necessárias. Nossos animais continuam presos dentro do prédio e acreditamos que já devem estar mortos. Também ainda não conseguimos tirar nossos pertences, incluindo documentos e roupas”, lamenta Lorena Borges Gaia, síndica do prédio, se referindo a parede que foi construída na entrada do edifício.

Aluguel social - Entre as principais queixas dos ex-moradores está o pagamento do aluguel social, feito pela Prefeitura de Niterói. Segundo Lorena, a segunda parcela já está atrasada.

“Quem conseguiu o aluguel social também está tendo dificuldades para conseguir fiador, fazer depósito ou sendo cobrado pelo locatário por esse atraso que já está acontecendo, como é o meu caso. No ato do cadastro não consideraram várias coisas. Tinham portas trocadas, várias pessoas pegaram, com a síndica anterior, declaração sem morar no prédio, entres outras coisas que não têm como serem fiscalizadas porque o prédio está fechado”, afirma a síndica.

A prefeitura confirma que apenas a primeira parcela do aluguel social foi paga e não deu previsão para o próximo pagamento.

Segundo a Secretaria Municipal de Assistência Social e Direito Humanos da Prefeitura de Niterói cadastrou 346 ex-moradores do prédio. Deste total, 160 famílias foram consideradas aptas a receber o benefício de R$ 782,69 por um período de 12 meses. Os que não foram contemplados apresentaram pendências na documentação ou não cumprem algum requisito previsto na lei.