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Funcionários da Clin têm trabalhado na retirada dos peixes mortos do local da Lagoa de Piratininga, na Região Oceânica de Niterói
Lucas Benevides
A Lagoa de Piratininga, na Região Oceânica de Niterói, amanheceu nesta quarta-feira (26) com grande quantidade de peixes mortos em toda a sua extensão e um mau cheiro que causava desconforto em quem passasse pela região. Segundo os moradores, a situação se repete todos os anos e nada é resolvido.
“Somos obrigados a ficar trancados dentro de casa por causa do cheiro. A sorte é que o tempo está chuvoso, porque se tivesse sol forte seria muito pior. Moro em frente à lagoa, então retiro todos os peixes que ficam às margens do lago. Não posso ficar esperando as equipes da Clin aparecem. Não tem como ficar no meio desse odor horrível”, disse Arlete Alves.
De acordo com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), equipes realizaram uma vistoria no local e constaram que a ocorrência do fenômeno é mais suscetível nessa época do ano nas lagoas em geral, especialmente em Piratininga.
Segundo o Inea, o fator foi motivado pelas altas temperaturas aliadas ao assoreamento da lagoa de baixa profundidade, em conjunto com a entrada de ventos e chuvas ao fim do dia que favorecem a redução do oxigênio dissolvido na água, e, consequentemente, ocasiona a morte de peixes.
Técnicos da Prefeitura de Niterói estiveram no local para averiguar a situação. A Companhia de Limpeza de Niterói (Clin) também esteve na lagoa para realizar a limpeza da área. Segundo o Inea, a equipe da Clin também realiza a destinação adequada dos resíduos sólidos. Não foi divulgado quando seria feita a total retirada dos peixes.
Mortandade de peixes na Região Oceânica
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