Não é por aí

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Lamentável o que ocorreu ontem com o candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro. Junto com o deputado federal, vítima de um atentado à faca em meio a uma multidão que o acompanhava em um ato de campanha eleitoral em Minas Gerais, também foi agredida a democracia brasileira. 

Esse clima de ódio e violência não levará a nada e só contribuirá para aumentar a instabilidade política e derrubar a economia nacional, que luta para se reerguer depois dos reveses sofridos nos últimos anos, com troca de presidente e sucessão de escândalos envolvendo a classe política. 

O atentado só favorece a baderna, até porque não tem justificativa. O que se ganha com uma agressão que poderia até resultar em morte contra um candidato?  Complicar ainda mais o quadro atual? Forçar uma situação que não corresponde à realidade desejada pelos brasileiros, que é a posse de um novo governo referendado pelas urnas, com legitimidade para promover as mudanças que o país precisa neste momento? 

Ninguém ganha com o clima de discórdia. A esta altura, faltando exato um mês para o primeiro turno das eleições, um atentado contra a vida de um candidato é tudo que o Brasil não precisa. As atenções precisam se voltar para questões produtivas, que recuperem a economia e possam somar para criação de empregos. 

Não há problema maior que quase 13 milhões de pessoas precisando trabalhar sem ter emprego. Com ódio nada se constrói.