Na linha de tiro

Cidades
Tpografia
  • Mínimo Pequeno Médio Grande Gigante
  • Fonte Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

A vida não está nada fácil para os moradores do Rio e Região Metropolitana. A sensação que se tem é que somos um alvo num campo de guerra. E nem as crianças são poupadas. Na cidade do Rio de Janeiro, os casos se acumulam e Niterói está longe de ser uma ilha de tranquilidade. 

Na terça-feira, mais um caso assustou a população tão logo repercutiu nas redes sociais. Uma mulher foi rendida por homens armados com fuzil na porta de uma escola do bairro de São Francisco, na Zona Sul. Era uma mãe que descia do veículo, uma Pajero blindada, para buscar o filho na saída do colégio. Rendida pelos assaltantes, ela entregou o carro. 
Felizmente não foi disparado nenhum tiro, o que poderia acontecer no pior cenário para uma ação criminosa: o horário de saída de uma escola, com centenas de crianças se movimentando. 

Mas a investida de bandidos na entrada de colégios não é restrita apenas aos estabelecimentos particulares. Alunos de escolas públicas também são atacados, bem como seus familiares, e muitas vezes alvos de agressões físicas. Dinheiro, aparelhos de telefone celular, relógios, mochilas, bolsas e tênis são levados por bandidos sem o menor pudor. 

Algumas instituições de ensino enfrentam ainda o problema de proximidade a comunidades, o que torna as crianças mais vulneráveis à violência no caso de operações policiais. 

Providências urgentes são necessárias para, se não acabar, pelo menos diminuir o cerceamento ao cidadão.