OAB de Niterói volta a criticar a omissão do judiciário a respeito da omissão quanto à unificação do horário. O problema é sério por causar perda de tempo.
As justiças do Estado, do Trabalho e Federal sofrem os seus efeitos.
O dia a dia do advogado e do estagiário é de lascar, principalmente para a advocacia que milita nos grandes centros.
Esqueceram que o advogado, sempre com pressa, precisa ter vista ou pegar os autos sem deparar com perda de tempo. Terá que cozinhar o tempo da Justiça do Trabalho à Estadual à Federal em uma hora e duas horas.
Os três exemplos são bem claros.
A estadual abre às 11h e fecha às 18h; a trabalhista, das 10h às 17h e a federal, das 12h às 17h.
Outro sério problema atinge o dia a dia do advogado é a revista na entrada dos fóruns estaduais. É quase obrigado a fazer um strip tease ante os seguranças porque a máquina apita, apita e apita, por mais que deixe os objetos de metal que a pertubam.
A revista não é boa: é péssima.
Certamente, pensará numa maneira de acabar com essa malfadada revista, porque a vida do advogado já é difícil e já está na hora de o Tribunal de Justiça do Estado pôr um ponto final nesse martírio.
O labor do advogado está cada dia mais complicado pelo acúmulo de problemas que enfrenta diariamente, a começar pelas audiências que começam atrasadas ou são adiadas a perder de vista. Sem falar nos prazos dilatados para despacho.
Aliás, a vida do advogado é um acúmulo de problemas e já é o momento de dar um descanso para o físico e o mental do sacrificado corpo.
É um eterno sofredor.
A deficiência dos setores judiciais cai em cima do profissional que fica sempre sob suspeita de prestar um mau serviço.O advogado é lutador em regime full time. É um eterno defensor do estado e do império da lei. Sem ele não existe democracia plena nem a de meia-sola. Sem advogados, não se realiza a Justiça. Sem Justiça, não se constrói a democracia.
A união da advocacia com os três ramos do Poder Judiciário resultará em fortalecimento da classe.
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