A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, nesta quarta-feira (7), o novo piso salarial regional para quase 200 categorias da iniciativa privada. Os parlamentares aprovaram um aumento de 5%, contrariando a proposta do governador Luiz Fernando Pezão, que havia apresentado um reajuste de apenas 2,52% para 2018. Dessa forma, os salários devem ser reajustados de forma retroativa ao dia 1º de janeiro deste ano, devendo o empregador incorporar tal diferença às remunerações subsequentes de seus empregados.
Além de aprovarem um reajuste superior ao proposto pelo Executivo, os deputados também decidiram incluir, no piso regional, através de emendas, outras categorias até então não atendidas, como jornalistas, pedagogos, estoquistas e economistas. As carreiras beneficiadas estão divididas em seis categorias com diferentes faixas salariais.
Com a mudança, o piso salarial para quem trabalha como doméstica, faxineira ou auxiliar de escritório (categoria 1), por exemplo, que atualmente é de R$ 1.136,53, vai passar para R$ 1.193,36. Por sua vez, o piso para os garçons e cabeleireiros, que contemplam a categoria 2, pulou para R$ 1.237,33.
O terceiro piso inclui categorias como, por exemplo, porteiros, estoquistas e agentes de trânsito, e agora tem como base o valor de R$ 1.325,31. Por sua vez, a faixa 4, que contempla profissionais como técnicos de enfermagem e educadores sociais, agora tem um piso de R$ 1.605,72.
A categoria 5 inclui diversos profissionais, como fotógrafos, taxistas e professores do Ensino Fundamental e agora tem como piso R$ 2.421,77, enquanto a classe 6, que contempla sociólogos, advogados, jornalistas, arquitetos, biólogos, biomédicos e farmacêuticos subiu para R$ 3.044,88.
Agora, o projeto de lei aprovado segue para sanção ou veto do governador Luiz Fernando Pezão, que tem 15 dias úteis para apreciar a proposta do Poder Legislativo.
