Prefeito de Itaboraí vai a Brasília cobrar recursos

Petrobras afirmou nesta semana que vai gerar 5 mil empregos diretos já no segundo semestre de 2018, com pico de contratações no primeiro semestre de 2019

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O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFF), que está sendo construído em Itaboraí, pode estar perto de ganhar um aporte financeiro. Na primeira quinzena de 2018, o prefeito Dr. Sadinoel vai a Brasília para tentar buscar recursos a fim de finalizar a construção do empreendimento, que está atrasado há três anos e que tem como objetivo qualificar os moradores do município para trabalhar no Complexo Petroquímico do Estado (Comperj).

A unidade, orçada em R$ 10,9 milhões, estava prometida para ser entregue em outubro deste ano, no entanto, por problemas de repasse do Governo Federal, as obras tiveram o ritmo diminuído e desde então um novo prazo para a entrega não tinha sido dado.

“Eu vou pessoalmente resolver esse problema. Teremos a retomada das obras do Comperj e estamos trabalhando para que haja contratação de mão de obra local, no entanto, sem o Instituto Federal fica mais difícil capacitarmos nossos trabalhadores. Hoje temos o IFF de Maricá servindo de suporte, mas queremos o nosso”, declarou o prefeito durante encontro dos prefeitos do Consórcio do Leste Fluminense (Conleste), nesta semana.

O Instituto Federal Fluminense de Itaboraí deverá ter 25 laboratórios, biblioteca, auditório, 12 salas de aula e ginásio esportivo para 1.200 alunos. Em todo o estado são 14 campi do Instituto.

Comperj – Petrobras afirmou nesta semana que vai gerar 5 mil empregos diretos já no segundo semestre de 2018, com pico de contratações no primeiro semestre de 2019.
A programação faz parte da Petrobras Rota 3, projeto de três anos que embarca as construções de um conjunto de dutos, gasodutos e a Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) do projeto Comperj. O Rota 3 será responsável pelo escoamento da produção da Bacia de Santos.

Com isso, todos os 15 municípios do consórcio terão arrecadação, nos próximos três anos, de pelo menos R$ 200 milhões de Imposto sobre Serviço (ISS) da Petrobras.