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Na Rua Abílio José Matos, no Porto da Pedra, o semáforo não está funcionando de forma correta, confundindo motoristas
Foto: Evelen Gouvêa
Quem circula por São Gonçalo, seja a pé ou de carro, continua lidando com os problemas de desordem nas vias e calçadas. Do Centro ao Porto da Pedra, de lixo nas ruas a semáforo que não funciona, não faltam irregularidades que atrapalham a passagem de motoristas e pedestres.
Na Rua Abílio José Matos, no bairro do Porto da Pedra, a principal reclamação é relativa à sinalização. O semáforo está ligado, mas funciona de forma estranha. A luz vermelha se acende, em seguida, a verde. Depois todas as luzes se apagam. Somado a isso, os sinais da via não estão em sincronia.
“Quando fecha um sinal aqui, o outro abre logo ali na frente. Estão completamente dessincronizados. De vez em quando tem acidente, porque alguns motoristas passam correndo, e não tem nada sinalizando”, apontou o aposentado Luiz Carlos Cândido, de 67 anos.
Morador da rua há cerca de 60 anos, o também aposentado Abelardo J. Maia, 71, aponta a falta de sinalização para os pedestres como outro problema.
“A situação tem melhorado muito, mas ainda precisamos do compromisso dos que têm a administração da cidade nas mãos para resolver alguns problemas. Não tem uma faixa de pedestres aqui, e com essa situação do semáforo que não funciona direito, fica muito difícil para atravessar, principalmente para as pessoas mais velhas”, disse.![]()
O lixo nas ruas tem sido outro problema para moradores de São Gonçalo
Foto: Evelen Gouvêa
Procurada, a assessoria de imprensa da Prefeitura de São Gonçalo informou que a Secretaria de Transportes de São Gonçalo está fazendo toda a sinalização viária da cidade.
Já na Rua Salvatori, que fica no centro da cidade, alguns trechos apresentam problemas no asfalto, atrapalhando os motoristas. Em uma parte, um quebra-mola malfeito atrapalha os motoristas que passam pelo local. Segundo o empresário José Costa, de 40 anos, a situação não é novidade na região.
“Era um quebra-mola pequeno e eles foram só emendando. Agora está desse tamanho, o carro passa raspando o fundo. Isso aqui não existe, é um absurdo”, reclamou.
Mais à frente, o calor derreteu um trecho do asfalto. Com a pressão dos veículos que passam pelo local, o piche foi se acumulando no canto da via, próximo à calçada. Segundo o aposentado Edson Guimarães, de 61 anos, a situação é um problema para motoristas e pedestres.
“O carro bate, pula e vai parar na calçada. Volta e meia tem acidente, atropelamento. Já pedi para a prefeitura ajeitar, e nada foi feito”, contou.
A prefeitura avisou que a Secretaria de Infraestrutura está fazendo “Operação Tapa Buraco” em toda a cidade, e que a Rua Salvatori faz parte do programa Mais Asfalto, que visa corrigir falhas nas vias.
Na Rua Nilo Peçanha, uma placa nova já foi vandalizada. Agora, além da mensagem de permissão de carga e descarga, está escrito à mão “apenas 01 caminhão por vez”. A prefeitura avisou que a denúncia foi encaminhada para a Secretaria de Transportes.
Calçadas – Os pedestres reclamam, ainda, na Rua Abílio José Matos, no bairro do Porto da Pedra, de uma montanha de lixo que ocupa a calçada da rua. Logo embaixo de uma placa escrito “Não Jogue Lixo”, um amontoado enorme de sacos se acumula no local. Segundo moradores, o material é deixado ali por parte da própria população.
“Além de impedir a passagem das pessoas pela calçada, que já é bem estreita, ainda chama bicho. Outro dia vi um rato saindo dali”, relatou Marco André de Oliveira, 44 anos, atendente de mercado.
Para a prefeitura municipal, a população, que “não colabora e continua jogando lixo na rua”, é parte desse problema.
Já na Rua Francisco Rocha, também no bairro do Porto da Pedra, mais problemas de calçadas ocupadas de forma indevida. Lá, o problema é um poste e um muro que não deixam espaço para os pedestres. A situação é um problema principalmente para idosos e pessoas que passam com carrinho de bebês. Com a calçada obstruída, o jeito é andar pela rua de paralelepípedos.
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“Fica ruim para a gente passar. Mas vai fazer o quê? O dono da casa vai mexer o muro? E se forem mexer no poste, vamos ficar sem luz?”, questionou a aposentada Eliete dos Santos, de 72 anos. Procurada, a Ampla informa que só poderia alterar o ponto de instalação do poste em questão se a prefeitura executasse a extensão da calçada, já que a distribuidora não tem autorização para instalar postes na rua.
Problemas para todos os lados nas ruas de São Gonçalo
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