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Túnel trouxe mais mobilidade para a cidade. Em maio, serão concluídas as obras do corredor viário da TransOceânica
Evelen Gouvêa
Mais de 15 milhões de veículos já passaram pelo túnel Charitas-Cafubá desde que foi aberto ao tráfego, em maio de 2017. O número foi divulgado nesta quinta-feira (19)pelo prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, no Centro de Controle Operacional (CCO) do túnel, em Piratininga. Acompanhado de seus secretários, o prefeito falou também sobre a conclusão das obras da TransOceânica e do projeto Região Oceânica Sustentável, que tem como um de seus objetivos a despoluição do sistema lagunar.
As obras do corredor viário estão na fase final e serão concluídas em maio, assim como a implantação da iluminação de LED ao longo de toda a via, de cada lado da calçada e no canteiro central. Em julho será finalizada a parte das calçadas e, no segundo semestre, será iniciado o sistema BHS.
No plano operacional da TransOceânica serão cinco linhas de ônibus saindo de vários bairros da Região Oceânica, três linhas seguindo pelo Largo da Batalha e duas novas linhas passando pelo túnel Charitas-Cafubá e seguindo até o Centro.
“Com estas intervenções, temos uma mudança no paradigma da mobilidade e na qualidade de vida, sobretudo dos moradores da Região Oceânica, que passaram décadas esperando esta obra. Tenho orgulho de ter tirado essa obra do papel com muito trabalho, seriedade e planejamento. Vencemos muitas etapas. Com menos de dois anos, entregamos o túnel. É um recorde no Brasil para uma obra deste porte. O túnel Rebouças, no Rio, por exemplo, demorou quase seis anos para ser concluído. Essa celeridade só foi possível com trabalho integrado de toda a equipe, que reuniu diversas secretarias”, afirmou Neves, ressaltando que a abertura do túnel mudou também a dinâmica para quem mora no Largo da Batalha e Pendotiba, melhorando a circulação.
O prefeito enfatizou que mais que uma obra viária e de mobilidade, este é um projeto de incentivo ao transporte coletivo, de implantação de novas ciclovias e de melhoria da Estrada Francisco da Cruz Nunes, que está sendo totalmente requalificada e modernizada.
“Teremos uma via mais amigável ao pedestre, com a sua conclusão e a implantação de ciclovias. Este foi o governo que mais fez ciclovias na história da cidade. Além disso, a via recebeu investimento pesado de galerias para a drenagem. Essas obras deixam um legado para as próximas gerações e para o desenvolvimento do futuro de nossa cidade”, disse.
Meio ambiente – Neves aproveitou também para falar sobre o projeto Região Oceânica Sustentável, que tem como objetivo oferecer infraestrutura e garantir melhor qualidade urbana para a região.
“Este projeto vai tirar a Região Oceânica desse período de décadas de esquecimento e transformá-la para uma nova realidade, como já aconteceu em áreas como o Bairro Peixoto, a Fazendinha e agora o Boa Vista. A partir do segundo semestre, iniciamos intervenções no Maravista, Santo Antônio, Engenho do Mato e Jacaré, trazendo essa qualidade de infraestrutura para todos os bairros da Região Oceânica”, explicou.
O secretário executivo Axel Grael acrescentou que o projeto prevê a realização de várias intervenções, fazendo com que essa região passe a contar com parques, avance na despoluição das lagoas de Piratininga e de Itaipu.
“As ações incluem a implantação de trilhas e infraestrutura no ParNit, que foi criado em 2014, e vamos implantar o parque orla de Piratininga. A licitação para o projeto já foi lançada. O processo licitatório deve ser concluído esse mês”, afirmou.
Grael contou também que está sendo lançando mais um conjunto de estudos que vão permitir avanços na despoluição da lagoa de Piratininga, a renaturalização do Rio Jacaré, que também terá edital lançado este mês, além de 60 quilômetros de ciclovias.
Quinze milhões de veículos já passaram pelo Charitas-Cafubá
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