O juiz Euclides de Lima Miranda, da 3ª Vara Cível de São Gonçalo, decretou, a pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), a indisponibilidade dos bens de 30 pessoas acusadas de envolvimento em um esquema que desviou verbas do Sistema Único de Saúde (SUS) entre 2005 e 2010. De acordo com a denúncia do MP, durante esses cinco anos foram desviados mais de R$ 35 milhões dos cofres púbicos municipais .
Entre os nomes citados na ação judicial estão o então presidente da Câmara de São Gonçalo, Aristeo Eduardo Teixeira da Silveira, o Eduardo Gordo, o seu filho, ex-deputado estadual Rafael do Gordo, e o ex-secretário municipal de Saúde, Marcio Panisset, irmão da então prefeita Aparecida Panisset, além de servidores públicos e donos de clínicas e laboratórios conveniados ao SUS que atuam na cidade.Todos estão sendo acusados de crimes contra a administração pública, como falsificação de documentos, corrupção ativa e passiva e prevaricação.
Por telefone, Eduardo Gordo afirmou que essas denúncias não se verificam, por se trata de uma perseguição contra a sua imagem que, segundo ele, não seria uma novidade. Ele diz ainda que acha muito conveniente para seus adversários políticos que isso tenha aparecido a menos de duas semanas de sua migração do PTdoB para o PMDB, que será feita dia 8 de março.
Saúde: 30 pessoas têm bens bloqueados em São Gonçalo
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