Shopping das barcas é aberto ao público em Niterói

Niterói
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Segundo a Prefeitura de Niterói, o espaço, que já recebe público, será fechado e os responsáveis, multados

Foto: Evelen Gouvêa

Polêmica, a expansão da Estação da Praça Arariboia, no Centro de Niterói, ficou pronta e parte dos boxes comerciais, instalados no local, abriram suas portas na última terça-feira, contrariando determinação da Prefeitura de Niterói. No projeto inicial, o lugar receberia maior espaço para atendimento de passageiros, mas a concessionária mudou os planos, devido à baixa demanda de passageiros, expandindo comercialmente para o “Pop Mall Niterói”. A CCR Barcas, responsável pela concessão, no entanto, informou que o estabelecimento tem autorização para funcionamento.

Inaugurada, a ampliação possui 79 boxes, de diferentes segmentos como roupas, joias e informática. Em outubro, quando ainda estava fechado, mas já era possível identificar as estruturas das lojas, o Executivo Municipal determinou que o letreiro com o nome do espaço fosse retirado, já que a concessionária não tinha autorização para tal implantação, uma vez que o contrato com o Governo do Estado permitia apenas a utilização do espaço para o atendimento a passageiros.

Procurada, a CCR Barcas informou que o estabelecimento está autorizado a funcionar pelos órgãos competentes, mas não esclareceu questões como a mudança no contrato. A Prefeitura de Niterói, por sua vez, disse que o lugar não tem autorização da prefeitura para funcionar. Além disso, segundo o Executivo, fiscais da Secretaria Municipal de Urbanismo irão ao local para que o espaço seja fechado e os responsáveis, multados.

A Secretaria de Estado de Transporte informou que, a partir de uma demanda da Concessionária, realizou estudos e consultou a Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp), chegando à conclusão que o espaço de embarque e desembarque utilizado na estação é adequado à demanda atual do sistema, autorizando a montagem de um minishopping na área que se encontrava fechada. 

Outra informação passada pela secretaria é de que, “conforme previsto em contrato, parte das receitas geradas pelo empreendimento será revertida para a melhoria da qualidade do serviço oferecido, colaborando, para o equilíbrio econômico e financeiro da concessão, além de reduzir o impacto de futuros acréscimos nas tarifas. Caso seja constatado um aumento da demanda que justifique a ampliação da área de embarque e desembarque, com a utilização deste espaço, o empreendimento será desmobilizado imediatamente, sem nenhum custo adicional para o poder público”.