Sinais do reaquecimento econômico

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Em mais um aviso de que a crise está ficando para trás, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu a taxa básica de juros, a Selic em 0,25 ponto percentual, para 6,5%, nova mínima histórica, e acenou que uma nova queda pode ocorrer na reunião de maio. O corte é um dos sinais de que o Brasil está dando início a uma retomada econômica.

A recessão dos últimos anos vem sendo substituída por entusiasmo no setor produtivo com o ano de 2018. São as expectativas positivas que determinam a velocidade da retomada dos investimentos, essenciais para fazer o motor econômico girar. No final do segundo semestre do ano passado, já começamos a perceber fatos na nossa economia que não ocorriam desde 2012, como a queda da taxa Selic, a valorização cambial e a relevante alta do Ibovespa. Essa redução da taxa básica de juros, inclusivo, tem feito os investidores migrarem do mercado financeiro para o imobiliário em função do potencial de rentabilidade.

O setor de construção foi um dos mais atingidos pela crise política e financeira, mas uma sondagem divulgada nesta quarta pela Confederação Nacional da Industrial (CNI) aponta uma mudança de clima. A confiança dos empresários melhorou de 57,2 pontos em janeiro (maior nível desde o começo de 2014) para 56,3 em fevereiro, mantendo-se acima da média histórica (52,8 pontos).

Se depender da expectativa positiva do setor imobiliário, 2018 também será o ano da retomada. O Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo (Secovi-SP) prevê um crescimento de 10% nos lançamentos imobiliários em 2018. Já a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) projeta alta de 15% no financiamento imobiliário via poupança neste ano por conta da combinação de juro básico na mínima histórica, crescimento da poupança e recuperação dos níveis de emprego. Isso tornaria este ano uma excelente oportunidade para comprar antes do reaquecimento do mercado.

Aproveite as oportunidades

Esses sinais indicam também que os descontos praticados no ano passado não terão continuidade em 2018. Hoje, nosso mercado vende estoques produzidos ao longo dos últimos cinco anos. Os estoques de apartamentos novos à venda, criados em 2013 e 2014, deverão acabar em breve conforme a recessão passar, levando a uma demanda maior do que a oferta e, consequentemente, ao aumento dos preços. A cidade tem apenas 800 imóveis novos à venda contra a média história de 3 mil nos últimos 15 anos.

Em Niterói, incorporadoras identificaram aumento de 56,81% no número de novos usuários buscando por imóveis nos últimos 30 dias. Isso significa que, somente em Niterói, são dezenas de milhares novos compradores em potencial todos os meses, segundo dados do Google. A perspectiva de reaquecimento do mercado aponta para uma liquidez de alto grau em médio prazo. A ADEMI-Niterói não tem dúvidas de que este é um dos melhores momentos para a aquisição de imóveis na cidade. Os sinais estão visíveis: é a hora de investir em imóveis.