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O crustáceo, que é muito sensível, fica em torno de quatro a sete centímetros
Luyana Rocha / Divulgação
Uma cena nostálgica para os niteroienses aconteceu na Praia de Icaraí, no início desta semana. Foi encontrado nas areias da praia, depois de muitos anos, o Emerita brasiliensis, conhecido popularmente como tatuí, um crustáceo típico do litoral fluminense.
O fato é comemorado por ambientalistas pois o aparecimento dos tatuís na areia é sinal de melhoria da qualidade ambiental da Baía de Guanabara.
“Por conta da poluição, a presença dos tatuís é cada vez mais escassa, já que são crustáceos muito sensíveis. Como existe uma troca de água na Baía, algumas praias são mais poluídas do que outras. A influência que a água pode ter na areia faz com que o oxigênio seja absorvido de forma mais fácil”, esclareceu a bióloga Caroline Rodrigues.
O crustáceo, que ficam em torno de quatro a sete centímetros de comprimento, tem coloração branca e corpo rígido castanho-amarelada. Para sobreviver, os tatuís, que vivem em pequenas conchas, ficam na zona de arrebentação das praias, enterrados na areia, mantendo expostas apenas as suas antenas. É através delas, inclusive, que eles filtram os nutrientes para se alimentar.
Apesar de muitas pessoas comerem os tatuís e diversas receitas serem oferecidas com o animal, biólogos alertam que a digestão dos crustáceos não é segura, pois em seu corpo existe um pus viscoso que é ácido e corrosivo.
Tatuí aparece nas areias da Praia de Icaraí em Niterói
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