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A Guarda Municipal de Niterói está solidária ao luto da Polícia Militar, que já perdeu 100 agentes para a criminalidade só este ano no Estado do Rio de Janeiro. Desde ontem, os guardas passaram a usar fitas azuis nos uniformes e viaturas da corporação, e assim o farão até o fim da semana. Importante a homenagem feita por quem também está nas ruas com a missão de oferecer segurança para a população.

É claro que o problema da violência no Rio é grave e está longe de acabar. Os passos são lentos, os avanços também, mas só assim pode ser construída uma estratégia de segurança. 

Ontem, foi completado um mês de presença das Forças Armadas no Estado, com participação de 10 mil agentes. Três megaoperações foram realizadas, uma delas em Niterói, mas com poucas prisões e apreensões de armas e drogas. Segundo o Comando Militar do Norte, isso se deu devido a uma mudança na forma de atuação dos criminosos, que desmontaram arsenais de armas e depósitos de drogas, escondendo o material em pequenas quantidades por grandes regiões. 

Mas, de acordo com os militares, a presença das Forças Armadas rompeu os últimos laços de isolamento das comunidades. Hoje, segundo o porta-voz do Comando Militar do Leste, coronel Roberto Itamar, não há área no Rio de Janeiro onde a polícia e o Estado não possam entrar. 

O melhor resultado da ajuda federal é quanto ao roubo de cargas, que em alguns locais apresentou queda de 50%. 

Bom começo.