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Sem semáforos e sinalização, pedestres se arriscam entre os carros durante a travessia
Foto: Evelen Gouvêa
Atropelamentos cada vez mais frequentes de estudantes do Colégio Estadual Comendador Valentim dos Santos Diniz, do Núcleo Avançado em Tecnologia de Alimentos (Nata), no Colubandê, em São Gonçalo, estão preocupando moradores da região, alunos e seus responsáveis. O motivo para tantos acidentes, segundo eles, é a falta de sinalização nas ruas Capitão Juvenal Figueiredo e São Salvatori, próximas à escola. De acordo com funcionários do colégio, havia dois semáforos na Rua São Salvatori que foram desinstalados sem explicação há alguns anos. Na Capitão Juvenal Figueiredo, também não há sinal.
“Os motoristas não respeitam. Eles trafegam em alta velocidade e, às vezes, acontecem acidentes. Poderiam voltar com os semáforos, colocar redutores de velocidade e até o plaqueamento indicando que há escolas no local”, comentou um funcionário da escola.
Além do colégio, o Hospital Estadual Alberto Torres (Heat) e o Fórum Juíza Patrícia Lourival Acioli contribuem para o grande fluxo de pedestres que trafegam pelo local e que também correm risco de serem atropelados. Quem desce nos pontos de ônibus à beira da Rodovia RJ-104 também precisa atravessar a Capitão Juvenal Figueiredo.
“É uma dificuldade absurda. Além do grande número de buracos, falta rampa para cadeirante. Não temos semáforos, redutores de velocidade e nem placas. Um perigo constante”, lamenta Luciana Crispim de Deus, de 37 anos, mãe de uma cadeirante que precisa visitar o fórum com regularidade.![]()
Luciana, ao lado da filha, reclama ainda dos buracos nas pistas e da falta de rampas para cadeirantes
Foto: Evelen Gouvêa
Mãe de dois adolescentes, uma menina de 14 e um menino de 16, a cabeleireira Sara Siqueira leva os filhos todos os dias para a escola com medo deles se acidentarem após descerem do ônibus na RJ-104. Para chegar na escola, eles precisam atravessar a Capitão Juvenal Figueiredo.
“A prefeitura chegou a colocar guarda no local por três dias quando um aluno foi atropelado, mas depois eles foram embora. Os ônibus passam correndo, grudados nas crianças. Os motoristas também fogem da RJ-104 engarrafada e cortam caminho por aqui, mas não sabem da escola e andam correndo. Precisamos de sinalização e calçada para eles andarem em segurança”, reclama.
Questionada sobre o perigo que seus alunos correm, a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) informou que foi formalizada por meio de ofícios, junto à Prefeitura de São Gonçalo, a solicitação para a melhoria na sinalização e para a instalação de um semáforo no local.
A Prefeitura de São Gonçalo informou, por meio da Secretaria de Transportes, que enviará uma equipe à região para estudar a possibilidade de colocação de nova sinalização o mais breve possível.
Travessia perigosa no Colubandê
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