Vídeo de ação para reprimir baile funk gera investigação

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De mãos dadas, participantes de um baile funk que teria sido promovido pelo tráfico são ameaçados

Reprodução

Um grupo de PMs do 7º BPM (São Gonçalo) está sendo investigado pela Corregedoria Interna do Comando Geral da Polícia Militar acusado de participar de um vídeo divulgado nas redes sociais que está causando polêmica. As imagens, gravadas por um cinegrafista amador, mostram alguns frequentadores de um baile funk no município sendo obrigados a caminharem de mãos dadas e repetirem em voz alta a seguinte frase: “Nós amamos o sétimo batalhão”.

A corregedoria acredita que as cenas foram gravadas no último sábado, no Morro da Chumbada, no Galo Branco, durante uma operação para reprimir eventos organizados por traficantes.

Segundo a PM, a atitude dos policiais foi repudiada pelo comandante do batalhão de São Gonçalo, coronel Fernando Salema. O Comando Geral informou ainda que o 7º BPM tem realizado várias operações para impedir a realização de bailes funks e outros eventos que tenham como objetivo alavancar a venda de drogas em comunidades do município.

“Não há nenhuma implicância da nossa parte contra o funk enquanto movimento social. Só não podemos aceitar que essas festas bancadas por criminosos sejam realizadas”, disse Salema, afirmando que em dez meses à frente do batalhão, não recebeu nenhuma denúncia de excesso ou abuso de seus policiais.

“Não sabemos ainda quando foi realizada esta filmagem”, completou Salema, informando que no sábado a PM acabou apenas com um baile funk realizado no Morro do Martins, em Neves.

As imagens estão sendo analisadas pela Corregedoria. De acordo com a PM, o primeiro passo é identificar os nomes dos policiais que participaram da operação para reprimir o baile funk.