Exposições em cartaz

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Esculturas, xilogravuras e pinturas estão no Museu Janete Costa de Arte Popular

Foto: Thiago Cortes / Divulgação

Com a chegada das férias, os passeios culturais em Niterói estão a todo vapor. Não há motivo para ficar em casa o dia inteiro. Além das atrações ao ar livre, a cidade oferece exposições por diversos museus e espaços culturais. 

No Museu Janete Costa de Arte Popular, no Ingá, é possível visitar, de terça a domingo, das 10h às 18h, a exposição “Caminhando com Janete Costa – Viva o povo brasileiro, 25 Anos”, que conta com curadoria de Jorge Mendes. A mostra reúne 248 obras de 115 artistas de todo o País. O estado de Pernambuco é reverenciado e seus mestres da arte popular contam com uma área exclusiva para expor e vender suas peças no térreo. As obras da exposição caminham pela arquitetura do interior, com suas feiras, artistas e festas. Para ilustrar essa jornada, revela-se uma linha do tempo sobre a vida e carreira de Janete Costa, onde o público pode entender a sua paixão pela união entre erudito e popular. A exposição tem entrada franca e fica no museu até 29 de abril.  

Também no Ingá, na Sala José Cândido de Carvalho está em cartaz, de segunda a sexta, das 9h às 17h, a exposição “Corpo na natureza”, a primeira individual da artista plástica Alejandra Popa. Com curadoria da pintora Desirée Monjardim, a mostra, com entrada franca, traz uma série de desenhos, que representam o corpo humano relacionando-se com uma variedade de flores e pássaros. Nas imagens, o externo e o interno falam entre si, de como um lugar pode transformar, influenciar e fixar pensamentos. O trabalho coloca o corpo num contexto vibrante e colorido, no qual a natureza vai renovando as diferentes partes da anatomia humana. É possível visitar a exposição até o dia 15 de janeiro. 

Corpo na natureza pode ser conferida ns Sala José Cândido de Carvalho

Foto: Leo Zulluh / Divulgação


O Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC) oferece três exposições ao público, todas em cartaz de terça a domingo, das 10h às 18h, até o dia 18 de fevereiro. A entrada custa R$ 10. A primeira, “Don’t you (forget about me)” é do pintor niteroiense Rafael Alonso, que compartilha com o visitante, uma série de sete gravuras digitais que vem do interesse da relação entre pintura e paisagem. Alonso apresenta uma série que estabelece uma referência com os anos 1980 e 1990, embora a geometria das gravuras indiquem algumas relações com a paisagem que o público vê pela varanda do museu, ou seja, as imagens da própria cidade de Niterói. 

A segunda é da artista Regina Vater que, em “Oxalá que dê bom tempo”, apresenta uma retrospectiva dos seus mais de 50 anos de carreira. A exposição conta com uma parede com trabalhos apenas dos anos 1960, em uma série de gravuras chamada de “Tropicália”, a reconstrução de uma escultura mostrada na Bienal de São Paulo de 1969, chamada “Mulher Mutante”, um trabalho em vídeo-objeto, “Vide o Dolorido”, a instalação “Oxalá que dê bom tempo”, entre outras mais de 70 obras. 

A última, “Versão oficial”, de Bruno Faria, trata-se de uma versão reduzida com 88 vinis da sua instalação “Introdução à história da arte brasileira”. Nesse trabalho, o artista reúne discos cujas capas foram feitas por artistas brasileiros, entre os anos 1960 e 1990. 

Domingo é o último dia para ver “Empatia”, do artista Alberto Pereira, das 10h às 15h, no Centro Cultural Paschoal Carlos Magno, em Icaraí. 

Outro local que promove três exposições é o Espaço Cultural Correios Niterói, no Centro. De segunda a sábado, das 11h às 18h, exceto feriados, as mostras estarão abertas ao público com entrada franca. Em “No Princípio Eram Totens”, de Eduardo Werneck, uma série com grandes e pequenas pinturas em formatos de totem que preenchem o espaço dedicado à exposição. Essas obras mostram o impacto visual dos trabalhos do artista, provocado por uma instigante relação entre a figuração e o gesto, além da construção de uma nova paisagem e a autonomia do discurso pitoresco. A mostra fica em exibição até 24 de fevereiro. 

Outra exposição, com tempo de visitação um pouco menor, indo até 13 de janeiro, e da artista plástica e educadora Maria Verônica Martins: “Colorações”. A mostra apresenta 28 obras, em três técnicas diferentes: aquarela, guache e acrílica, de paisagens da arquitetura de cidades do Brasil e do exterior, além de figuras humanas e detalhes da natureza. 

Também em cartaz até 13 de janeiro, o Espaço Cultural Correios Niterói exibe a exposição “Paulo Bittencourt – Lugares e Cores”. Com 30 obras em óleo sobre tela ou madeira, marcadas pelo “colorismo” e pelo figurativismo do artista, inspirado na cultura brasileira.

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