Me chame para o cinema

Por


Após o Festival de Sundance, Toronto e o badalado Globo de Ouro, tivemos o início das grandes mostras de cinema do ano e também começamos a conhecer produções que se destacam e que merecem atenção. Na safra de 2018, “Me chame pelo meu nome” tem feito uma trajetória de sucesso, tanto de público quanto de crítica, e que, a partir desta quinta-feira (18), também será conhecida pelo público brasileiro. Tem também o sucesso teen “Gaby Estrella”, que promete ser mais um sucesso transmídia, da TV para as salas de cinema. 

Arrancando elogios e arrebatando platéias por onde passa, o aguardado “Me chame pelo seu nome”, de Luca Guadagnino, chega finalmente ao circuito de exibição brasileiro. O filme conta as descobertas sentimentais e sexuais de um jovem que vive um romance arrebatador com um aluno do seu pai. Assim, o sensível e único filho da família americana com ascendência italiana Elio (Timothée Chalamet, considerado uma das revelações do ano), está passando por mais um verão tranquilo na casa de seus pais, em uma bela paisagem italiana, até que tudo muda com a chegada de Oliver (Armie Hammer), um belo e jovem universitário que se prepara para realizar uma cobiçada residência acadêmica.
Dirigido por Lawrence Sher, as aventuras de  “Correndo atrás de um pai” começam quando os irmãos gêmeos Kyle (Owen Wilson) e Peter (Ed Helms), que não têm nada incomum, descobrem que a mãe (Glenn Close) está mentindo para eles sobre seu suposto pai e decidem cruzar os Estados Unidos em busca do genitor. 

“Os Iniciados”, de John Trengove, se passa em Cabo Oriental, África do Sul. Na história, Xolani, um operário solitário, viaja para as montanhas rurais com os homens de sua comunidade com intuito de iniciar um grupo de jovens em uma irmandade masculina. Ele vai atuar nos rituais de Ulwaluko, um antigo rito de iniciação praticado, que consiste na circuncisão de adolescentes de origem xhosa para que eles ingressem finalmente na vida adulta, tornando-se homens. Xolani assume a responsabilidade sobre um garoto da cidade que o pai teme ser homossexual e, quando o iniciante questionador descobre seu segredo mais bem guardado, o operário não tem mais paz.

Uma das franquias de terror mais bem sucedidas da atualidade, “Sobrenatural - A última chave” é situado anos antes dos eventos do primeiro. Neste quarto filme, a doutora Elise Rainier (Lin Shaye) é chamada para resolver o caso de uma assombração no Novo México, localizada na casa em que ela passou a infância. Assim, a brilhante parapsicóloga irá encarar seus fantasmas mais pessoais e intensos até esta quinta. Na direção, temos o novato Adam Robitel, que só havia dirigido um longa-metragem antes de embarcar em Sobrenatural. Considerado mais um capítulo interessante que ajuda a enriquecer a mitologia da franquia e consolidar a história de Elise Rainier, uma heroína improvável que arrasta multidões as telonas. as salas de cinema.

Quem acompanhou acompanhou a série “Gaby Estrella”, no canal Gloob, em breve tem agora oportunidade de ver mais um pouquinho dessa história, mas desta vez dentro de uma sela de cinema. Dirigido por Claudio Boeckel, no filme “Gaby Estrella”, depois do grande sucesso no mundo da música, a adolescente Gaby Estrella (Maitê Padilha) começa a sofrer com a concorrência de um novo ídolo teen, Natasha (Luisa Prochet). Para voltar às paradas de sucesso, ela precisa voltar às suas origens, na cidade do interior Vale Mirim. Lá, Gaby vai ter que se acostumar novamente com a vida na fazenda. E será justamente em Vale Mirim que a menina encontrará a inspiração necessária que precisa. E aí, será que cantora vai conseguir voltar ao topo das paradas?

Filme cria empatia com o artista

O documentário “Como você me vê” estreia nesta quinta-feira no Estação Net Rio, em Botafogo. O filme mostra a trajetória de 28 atores e as questões da profissão, entre elas o reconhecimento profissional, as dificuldades do início, o papel da arte na sociedade, os testes de elenco e a busca pelo sucesso e a paixão de representar. “Estou torcendo e trabalhando por esse filme, pois é importante discutir o papel da arte e a forma como ela é vista e considerada por todos. Vivemos um momento muito estranho, e por isso mesmo temos que mudar o rumo das coisas”, ressalta o diretor Felipe Bond.

  • Tags: