Reinvenção pop e feminista

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Longa-metragem atualiza o quarteto de caçadores de espectros, que era originalmente masculino, e agora é representado pelas bem-humoradas Abby (Melissa McCarthy), Erin (Kristen Wiig), Jillian (Kate McKinnon) e Patty (Leslie Jones)

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Clássico dos anos 80, “Caça-Fantasmas” está de volta, dessa vez com uma equipe só de mulheres. O longa, que estreia nesta quinta-feira (14), reinventa o quarteto, que era originalmente masculino, e agora é representado pelas bem-humoradas Abby (Melissa McCarthy), Erin (Kristen Wiig), Jillian (Kate McKinnon) e Patty (Leslie Jones). Na história, Erin está prestes a ganhar uma promoção no trabalho, que pode ser abalada se descobrirem o livro que escreveu no passado sobre fantasmas. Para evitar qualquer ameaça, ela decide procurar a coautora do livro, Abby, e pedir para que tire a obra de circulação, mas a proposta é rejeitada. Enquanto isso, no metrô, casos sobrenaturais acontecem, fazendo com que Patty procure ajuda. As quatro acabam se unindo, largando seus empregos e mergulhando em uma investigação de outro mundo.

Cheio de referências à cultura pop e aos antigos filmes da franquia, “Caça-Fantasmas” traz uma história divertida e que, de certa forma, responde ao sexismo do cinema. As protagonistas são engraçadas e as únicas capazes de salvar a cidade das assombrações. A amizade dessas personagens é uma das principais características que amarram a história. O maior destaque do elenco fica por conta de Kate McKinnon e suas invenções e maquinarias inusitadas. Chris Hemsworth, conhecido pelo seu papel como Thor, entra na história para simbolizar a objetificação das mulheres no cinema: ele é o “secretário burro”. Os atores do primeiro filme dos caça-fantasmas também participam do longa. 

O reboot, que chega para ser uma nova versão da saga e até dá um novo gostinho para uma possível sequência, diverte, porém, ainda deixa a desejar em relação ao “original”.

“Caça-Fantasmas” é divertido e impressiona, porque, no meio de tantas sequências de péssima qualidade, ele moderniza uma história já tão explorada por Hollywood. 

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