Rosto renovado

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Fisioterapeuta dermofuncional diz que o procedimento facial é semelhante ao corporal, mas com movimentos mais suaves

Foto: Divulgação

Não é só o corpo que merece atenção, o rosto é o cartão de visita de qualquer pessoa. Por isso, a drenagem linfática facial surgiu para ajudar a mulherada a ficar com a pele de diva. Cada vez mais, esse tratamento de massagem facial está sendo utilizado como um meio de rejuvenescer a pele, assim como acontece na drenagem corporal.

A fisioterapeuta dermato-funcional Lilian Ribeiro esclarece que os procedimentos da drenagem linfática facial e da drenagem comum não se diferem. 

“É o mesmo processo, porém os movimentos de deslizamento e bombeamento são feitos suavemente”.

O tratamento, sem nenhum tipo de contraindicação funciona de forma manual, com uma massagem pela região do rosto. Suavemente, são feitas manobras e deslizamentos que contribuem para ativar o sistema linfático. Seja qual for o motivo da sua procura, as vantagens são diversas.

“O objetivo pode ser estético ou terapêutico, pois estimula o sistema sanguíneo e linfático, aumentando a oxigenação dos tecidos e também ocorre a eliminação de líquidos e toxinas”, explica Lilian Ribeiro.

Com a realização da drenagem linfática facial, a sensação de bem-estar é facilmente percebida pela mulher. Além disso, o procedimento tem o poder de amenizar as linhas finas e renovar a pele, proporcionando um rejuvenescimento. A drenagem estimula a oxigenação dos tecidos e estimula o sistema de defesa, tonificando a pele da face. As tão temidas olheiras e marcas de expressão também podem ter solução. 

“Como ela age na melhoria da circulação sanguínea, a drenagem amplia a vascularização da região onde é aplicada e, com isso, o resultado é a suavização de ‘ bolsas’ na região dos olhos”, afirma a fisioterapeuta, lembrando que a técnica não promove “milagres”.

“O procedimento não tem o poder de clarear a pigmentação das olheiras, nem eliminar manchas da pele”, pontua.

O procedimento é ideal para quem está em fase de pós-operatório e não deseja ficar com cicatriz na face. De acordo com a dermatologista, quando a massagem é feita na área da cirurgia, há a compressão do líquido retido e sua eliminação de maneira mais eficaz pelo organismo, podendo evitar até mesmo o risco de infecções. 

Esse tratamento, no entanto, não é funcional para quem deseja eliminar cicatrizes que já estão há um bom tempo. Para auxiliar na sua eliminação, a cirurgia precisa ser recente.

“Em cicatriz antiga, já definida, não há grande melhora, porém em cicatrizes cirúrgicas recentes, a aplicação da técnica facilita a sua recuperação e evita excesso de fibroses”, explica Lilian, que destaca o uso de radiofrequência em paralelo para aumentar a eficácia.

Mas é bom lembrar que os efeitos não são permanentes e por isso o tratamento feito com frequência é fundamental para o prolongamento dos resultados, que já são percebidos na primeira sessão. 


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