A cidade vai virar um circo

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Thalita Flor (palhaça Tita), Guto Porto (palhaço La Menor) e Eddie Miranda (palhaço Forrobodó) fazem parte da Cia. Mala de Mão, que promove uma série de apresentação circenses em pontos de Niterói como Centro Cultural Paschoal Carlos Magno, Praça Araribóia, Praça da Cantareira, Horto do Fonseca e do Barreto, entre outros

Foto: Divulgação

A partir desta terça (20) até  27 de março, a Cia. Mala de Mão promove diversos eventos em Niterói, lotando a agenda da cidade com espetáculos em diversos espaços públicos, como escolas municipais, o Centro Cultural Paschoal Carlos Magno, Praça Araribóia, Praça da Cantareira, Horto do Fonseca e do Barreto, Hospital Psiquiátrico de Jurujuba e, inclusive, modais de transporte público. O evento conta, também, com a presença de diversos outros coletivos de arte e circo de todo o Rio de Janeiro.

No dia 27, todo o País homenageia o Palhaço Piolin comemorando o Dia Nacional do Circo. Por isso, a Cia. Mala de Mão promove uma programação completa para celebrar a semana do circo. Desde 2015, a Cia. firma em Niterói o seu compromisso de levar arte, cultura, comédia e circo para as ruas e espaços públicos da cidade. Em 2017 a equipe se consolidou e decidiu que 2018 precisava ser um ano em que algumas datas especiais receberiam a devida notoriedade.

Apesar de baseada em Niterói, a Cia. elenca, além de niteroienses, também gonçalenses e cariocas em sua atual formação, que é composta por Thalita Flor (palhaça Tita), Guto Porto (palhaço La Menor), Eddie Miranda (palhaço Forrobodó) e Amanda Soares (bastidores e fotografia). As atividades têm o apoio do Programa Cultura Viva, da Secretaria Municipal das Culturas (SMC) e da Fundação de Arte de Niterói (FAN).

Os números incluem desde fogo, acrobacias atrapalhadas, mágicas cômicas, malabares desastrados e reprises clássicas da arte do picadeiro. A Cia. Mala de Mão acredita no potencial interventor da comédia como referência para sua poética e estética, além do diálogo com outros artistas circenses que possam contribuir para a criação de uma linguagem crítica, lúdica e engraçada para seus espetáculos.

O fundador da Cia., Eddie Miranda, explica que é a primeira vez que Niterói recebe um evento como esse, que dá visibilidade à arte circense. O objetivo do grupo é o de criar raízes e fortalecer a arte de rua na cidade, principalmente nas regiões periféricas.

“Nossa expectativa é que, ao longo desta semana, um público de aproximadamente mil pessoas assistam aos espetáculos. Em Niterói, o circo, o teatro e a arte de rua têm pouca visibilidade e recebem pouco espaço”, lamenta.

Eddie afirma, ainda, que os artistas têm dificuldade em formar plateia em espetáculos de rua e, por isso, é preciso educar o público para esse tipo de apresentação.

“A rua é uma escola. Queremos nos apresentar nos diversos espaços da cidade, em praças frequentadas por todo tipo de gente, para que nossa arte alcance o mais variado público. Quero salientar a importância do chapéu para o artista de rua, que representa o nosso sustento, a nossa resistência. Somos artistas profissionais, não somos pedintes”, finaliza Eddie.

Na programação da Semana do Circo, temos, hoje, apresentações na E.M. Ayrton Senna, às 10h, e na UMEI Zilda Arns, às 14h. Quarta-feira, 21, no Horto do Barreto, às 10h. Quinta-feira, 22, no Centro Cultural Paschoal Carlos Magno, às 10h, e na Praça da Cantareira, às 19h30min. Sexta-feira, 23, às 10h, no transporte público da cidade. Sábado, 24, às 10h, no Horto do Fonseca. Domingo, 25, às 14h, no Hospital Psiquiátrico de Jurujuba. Segunda, 26, às 14h, na Praça Araribóia. Terça, 27, às 20h na Praça da Cantareira.