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“rINOCERONTEs” trata de temas como manipulação da informação, discursos de ódio e despersonalização
Foto: Divulgação / Maíra Barillo
O espetáculo “rINOCERONTEs”, do Coletivo Errante, está em cartaz de quarta a domingo no Teatro Dulcina. A montagem, baseada na obra de Eugène Ionesco, teve grande destaque no circuito universitário, conquistando vários prêmios, como o Prêmio Yan Michalski e o Festival Internacional de Teatro de Blumenau.
A peça trata de temas como manipulação da informação, discursos de ódio e despersonalização numa trama que se inicia após um rinoceronte invadir a cidade e desencadear uma série de estranhas metamorfoses, em que os seres humanos se transformam em bichos selvagens.
Nascida dentro do curso de Direção Teatral da UFRJ, a peça, dirigida pela jovem Luiza Rangel, é dividida em três atos, cada um deles marcado por uma atmosfera específica, intensificada pelos efeitos de luz e pela composição sonora. O texto é dos anos 1960, uma época marcada por uma forte disseminação de regimes totalitários na Europa. Segundo relatos, o autor escreveu a obra quando um número grande de seus colegas aderiu a movimentos fascistas.
O Teatro Dulcina fica na Rua Alcindo Guanabara 17, no Centro do Rio. De quarta a domingo, até dia 3 de junho, às 19h. Preço: R$ 20 (inteira). Classificação: 14 anos. Telefone: 2240-4879.
Eugène Ionesco inspira peça no Rio
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