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A ideia do grupo para a homenagem se deve ao fato de que neste ano Wilson estaria completando 105 anos, além também de marcar 50 anos de sua morte
Foto: Divulgação/Luiz Ferreira
Dono de mais de 400 sambas, Wilson Batista é lembrado até hoje pelo seu legado. Muito conhecido nas gafieiras da Lapa e bares do Centro do Rio de Janeiro nos anos 30, conviveu com os chamados “malandros” da época como os irmãos Meira, que também eram compositores, influenciando canções que viria escrever futuramente. Como neste ano Wilson estaria completando 105 anos, além também de marcar 50 anos de sua morte, o Clube do Choro de Niterói preparou para esta terça-feira (18), um show em sua homenagem no Teatro Municipal às 19h30.
Em cada edição mensal, o Clube do Choro de Niterói aborda um tema, seja um autor, um álbum, enfim, um recorte do universo do choro e da música brasileira como um todo. Em edições passadas, os músicos já prestigiaram Cartola, Baden Powell, entre outros.
“Para a edição de setembro, preparamos uma homenagem ao compositor sambista Wilson Batista que contará com a participação do cantor Marcos Sacramento”, conta Paulinho Bandolim, idealizador do grupo, que surgiu em 2013, composto por Eduardo Jones, Leo Fernandes e Diogo Barreto, além do próprio Paulinho.
“Resolvemos criar esse movimento com o intuito de reunir os músicos e os fãs do choro semanalmente. Fazíamos nosso encontro toda segunda num bar na Cantareira, na beira da rua mesmo. Isso durou uns 4 meses. Em 2016, surgiu a oportunidade de fazermos o Clube do Choro na Sala Carlos Couto em outro formato, mas com o mesmo espírito de preservar e divulgar o choro”, afirma o músico.
O intuito do grupo é incentivar a disseminação deste que é considerado o primeiro gênero musical urbano brasileiro, o choro.
“Sabemos que a música instrumental no Brasil não tem o mesmo espaço de divulgação que outros gêneros. Porém, o choro faz parte da gênese da música brasileira urbana, é o esteio para muita coisa que aconteceu”, argumenta Paulinho.
Em seu repertório, os músicos vão relembrar grandes clássicos das antigas como “Pedreiro Waldemar” e “Carinhoso”, uma das músicas brasileiras mais gravadas mundo afora.
A Sala Carlos Couto é anexa ao Teatro Municipal de Niterói, que fica na Rua Quinze de Novembro, 35, no Centro. Terça-feira, às 19h30. Entrada franca. Classificação: livre. Telefone: 2620-1624.
Gênese da música brasileira
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