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A atriz acaba revivendo os seus piores medos ao buscar a mulher desconhecida
Foto: Divulgação
Estreia nessa quinta (27) mais uma adaptação de um best-seller. “A garota do trem” traz uma mulher que sai de um relacionamento tóxico e mergulha em uma obsessão. Baseado no livro de Paula Hawkins, o longa mostra Rachel (Emily Blunt), uma garota que pega o trem para Londres todo dia para esconder de sua colega de apartamento que foi demitida. Recém-separada de Tom (Justin Theroux), que a trocou por Anna (Rebecca Fergurson), ela vive uma rotina triste e solitária. Todos os dias, ela passa pelo mesmo caminho, criando personagens imaginários para as casas que vê pela janela. Até o momento em que ela presencia uma cena de violência com um casal, e logo depois a esposa desaparece.
É a partir do sumiço de Megan (Haley Bennet), que Rachel se envolve em um caminho sem volta para investigar o desaparecimento. Se responsabilizando como principal testemunha do ato agressivo do marido, ela acaba também misturando sua história com a da vítima, trazendo para o presente todos os problemas e sentimentos guardados no passado. Seu relato é desconsiderado frequentemente porque Rachel é alcoólatra e sofre com constantes lapsos, e passa a ser a principal suspeita do crime.
Dirigido por Tate Taylor (de “Histórias Cruzadas”), a adaptação peca pela antecipação dos problemas e mistérios. Por mais que seja um suspense, o diretor entrega a chave da história no começo. O livro de Paula Hawkins bateu recorde quando foi lançado, quebrando a marca de “O símbolo perdido”, de Dan Brown, na lista dos mais vendidos do mundo, se tornando um verdadeiro fenômeno. Os fãs podem se decepcionar, pois nos cinemas o filme ficou com menos suspense e a narrativa um pouco mais monótona, mesmo assim “A garota do trem” é uma boa pedida para quem gosta de thriller psicológico.
Os mistérios de um crime
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