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A live-action “Pokémon: Detetive Pikachu”, o remake de “Cemitério Maldito” e “Varda por Àgnes” são algumas das estreias desta semana no circuito do cinema

Foto: Divulgação

Chega aos cinemas a primeira live-action do clássico desenho japonês Pokémon, intitulado “Pokémon: Detetive Pikachu”, que ganha direção de Rob Letterman e distribuição da Warner Bros. Após o desaparecimento do detetive Harry Goodman, seu filho Tim e Pikachu - antigo parceiro de seu pai - iniciam uma jornada por Ryme City em busca de pistas que levem ao homem. 

Remake do clássico de terror de 1989, “Cemitério Maldito” é baseado no livro homônimo do escritor norte-americano Stephen King, que conta a história de uma família que acaba de se mudar para uma casa no interior, construída nos arredores de um antigo cemitério de animais de estimação. Porém, o que eles não sabiam é que, antes de ser um cemitério de animais, era usado para enterrar indígenas. Com o tempo, a família começa a perceber fenômenos estranhos, que passam a atormentá-los. 

“Varda por Agnès” é o último filme dirigido pela cineasta francesa Agnès Varda, falecida este ano, que revela um olhar íntimo de seu trabalho. O documentário expõe os seus processos de criação e experiência com o fazer cinematográfico, com um enfoque especial em seu método “cinewriting”, uma fórmula de storytelling que ela aplicou na grande maioria de suas realizações. 

O drama chinês “Longa Jornada Noite Adentro”, do diretor Bi Gan, participou de importantes seleções oficiais, como do Toronto International Film Festival e o Festival de Cannes, e chega esta semana aos cinemas brasileiros. No longa, Luo Hongwu retorna à sua cidade natal depois de ter cometido um assassinato há 12 anos. Impune, ele volta a ser assombrado pelas memórias da mulher que matou, embaralhando sua percepção do que é fantasia e realidade. 

Após ser exibido no Festival Internacional de Filmes Ambientais 2019 e no Festival do Rio, “Amazônia - O Despertar da Florestania” chega às salas de cinema inspirando ecologia. Dirigido por Christiane Torloni e Miguel Przewodowski, o documentário retrata entrevistas com especialistas e o resgate de figuras históricas com o objetivo de traçar uma discussão acerca da noção de “florestania”, que significa “cidadania da floresta”, algo fundamental para refletir a identidade brasileira, sua cultura e recursos naturais. 
Vencedor do Prêmio Petrobras de Cinema, o documentário “A Parte do mundo que me pertence”, de Marcos Pimentel, mostra as caminhadas do cineasta mineiro pelas ruas de Belo Horizonte, em busca de descobrir os sonhos das pessoas que cruzam com ele.