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“Tomb Raider: A Origem”

Divulgação

Para os cinéfilos apaixonados por drama, essa semana de estreias será um “prato cheio”. De nove longas - incluindo três documentários -, cinco dramas de vários países marcarão presença nas telonas.  

“Em Pedaços”, filme do cineasta alemão Fatih Akin, mostra o drama de Katja Sekerci, que teve seu filho e marido mortos em um escritório, vítimas de um atentado. A partir daí, ela inicia uma jornada na justiça contra os responsáveis: um casal neonazista. A personagem Katja é vivida por Diane Kruger e foi responsável por sua conquista da categoria de Melhor Interpretação Feminina no Festival de Cannes 2017. 

Estrelado por Rooney Mara e Joaquin Phoenix, “Maria Madalena” conta a história de uma das figuras bíblicas mais enigmáticas da história, que lutou contra os dogmas impostos pela família e sociedade da época, e sofreu várias formas de preconceitos durante sua missão de se juntar a Jesus de Nazaré na propagação de sua fé.

Em “Híbridos”, o público terá a oportunidade de imergir nas raízes espirituais do Brasil através do registro de cerimônias sagradas características da cultura de nosso país. O documentário, com direção dos cineastas franceses Priscilla Telmon e Vincent Moon, é fruto de uma pesquisa de três anos que explora o potencial poético e sensorial dos movimentos, danças incessantes e vibração dos ritmos, diminuindo a distância entre o espectador e o objeto. 

Em “Tomb Raider: A origem”, a atriz Alicia Vikander vive Lara Croft, uma garota que leva uma vida simples como entregadora em Londres e, com o objetivo de desvendar o mistério do sumiço de seu pai desaparecido há sete anos - protagonizado por Dominic West -, embarca em uma perigosa missão arqueológica no Japão.

Baseado em fatos reais, “12 Heróis” conta a história do grupo das Forças Especiais dos Estados Unidos na busca pelos terroristas por trás dos atentados de 11 de Setembro. O longa tem como protagonista o Chris Hemsworth na pele do capitão Mitch Nelson à frente do batalhão americano.

E é com “Amante por um dia” que o diretor francês Philippe Garrel completa a sua “trilogia do amor” - composta por “Ciúme” e “À Sombra das Mulheres”. O filme - todo filmado em preto e branco fazendo jus à influência do nouvelle vague - retrata a história de Gilles, um professor de filosofia envolvido com Ariane, uma de suas alunas, com quem, inclusive, mora junto. Até que sua filha Jeanne termina uma relação e vai morar com eles - fato que desestabiliza o psicológico de Gilles. 

“Western” - longa de parceria entre Alemanha, Áustria e Bulgária - mostra o choque cultural sofrido por trabalhadores de construção civil ao iniciarem uma jornada de trabalho em uma região rural da Bulgária. Lá, além deles sentirem o surgimento de um senso de aventura, são confrontados pelas barreiras da língua e da cultura local, até que, gradualmente, tudo se intensifica com a competição pela busca de reconhecimento.

O período que abrange os anos de 1937 e 1945 serão analisados por meio de um vasto material de arquivo presente no documentário “Imagens do Estado Novo - 1937-45”, do diretor Eduardo Escorel. Além da análise e comparação dos registros, o filme mergulha nas diversas camadas políticas que envolviam o Brasil naquele período.

No documentário brasileiro “O silêncio da noite é que tem sido testemunha das minhas amarguras”, o diretor Petrônio Lorena mostra como a poesia se faz presente nas histórias e cantorias do cotidiano das pessoas que vivem nas cidades de São José do Egito e Ouro Velho e Prata - que fazem fronteira com Pernambuco e Paraíba.