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Mademoiselle

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Amanda

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Com dramas delicados - alguns embasados historicamente -, os lançamentos desta semana - dois brasileiros ao lado de uma maioria do “velho continente” - apresentam temáticas densas para tratar de temas como família, memória e morte. 

De Barbara Albert, “Mademoiselle Paradis” se passa na Viena do século XVII, mais precisamente em 1777, momento do efervescer criativo dos grandes nomes da música erudita europeia. No meio dos músicos - entre eles Mozart -, surge Maria Theresia Paradis, uma jovem cega de apurada habilidade no piano, que, junto de seus pais, busca uma cura para a cegueira.

Após ser examinada por um médico-curandeiro que explorou uma série de métodos alternativos, ele descobre que a jovem tem gota e consegue curá-la, o que muda completamente sua relação com o mundo que a rodeia.

“Amanda” - ganhador do prêmio César deste ano pela atuação de Vincent Lacoste -, dirigido por Mikhaël Hers, é um longa-metragem francês que retrata o drama de um jovem de 20 anos que vive de sonhos, ao passo que adia a tomada de uma série de decisões sérias. Um dia, o ritmo de sua vida toma um rumo completamente diferente: sua irmã é brutalmente assassinada e sua sobrinha - agora órfã - passa a depender de seus cuidados. Agora, o jovem tem uma menina de sete anos e traumatizada sob seus cuidados. 

 

Paradis

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O drama histórico “Entardecer”, do húngaro László Nemes, se passa em 1913, ano que marcava o declínio do Império Austro-Húngaro e a saída de Irisz do orfanato e seu retorno à Budapeste, cidade onde nasceu. Com vida nova, ela pretende trabalhar em uma loja de chapéus que já foi propriedade de seus familiares, mas que pertence a um novo dono. Além de descobrir a perda do negócio, ela também se dá conta que o nome da família está manchado. Empenhada em saber o motivo, ela empreende uma investigação por conta própria. 

Chega aos cinemas mais um terror nacional. “A Sombra do Pai”, dirigido por Gabriela Amaral Almeida, traz ao elenco Júlio Machado, Nina Medeiros e Luciana Paes - que contracenou com Murilo Benício em “O Animal Cordial”, terror nacional lançado em maio do ano passado -, que interpretam a seguinte trama: Jorge, um pedreiro, acaba de perder a mulher e fica doente; sem poder trabalhar, ele passa a depender de sua filha, que tem apenas nove anos, e fica responsável pela casa. Com o passar do tempo, o homem se frustra por se ver perdendo as responsabilidades de pai. Segundo nacional entre os lançamentos, 

“Borrasca” é um drama dirigido por Francisco Garcia, que conta a história de dois amigos que varam a noite conversando em ocasião da morte do terceiro que completava o grupo de amigos em comum. Porém, apenas um foi ao enterro, pois o outro havia sido traído por sua mulher, que mantinha um caso com o falecido. No decorrer da conversa, eles vão revivendo memórias e questionando suas próprias vidas.