Rogéria morre aos 74 anos no Rio

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Rogéria rompeu as fronteiras do gueto e brilhou no show biz

Divulgação

A atriz Rogéria, de 74 anos, morreu na noite dessa segunda-feira (4) após ser internada em um hospital na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, com infecção urinária. Ela havia sido internada no dia 13 de julho em estado grave na UTI da Clínica Pinheiro Machado, com quadro de infecção urinária, e entubada na tarde do dia seguinte ao ser constatada uma pneumonia. Recebeu alta, entretanto, após apresentar melhora.

O corpo de Rogéria foi velado nesta terça, no Teatro João Caetano, no Centro. Já o enterro da atriz acontece na quarta, em Cantagalo, na Região Serrana, onde ela nasceu.

Figura clássica do show biz, Rogéria conseguiu romper as fronteiras do gueto reservado aos chamados atores transformistas – antes de o LGBT ter sido inventado e sob a feroz repressão do governo militar – para brilhar no teatro, cinema e TV. Se definia como a “travesti da família brasileira”.

Integrou o elenco de espetáculos como “Alta Rotatividade” e “7, O Musical”. No cinema, fez filmes como “O Homem que Comprou o Mundo” (1968), de Eduardo Coutinho, “O Gigante da América” (1978), de Júlio Bressane, e “Copacabana” (2001), de Carla Camurati, em que interpretou ela mesma. Já na televisão, passou por novelas (“Tieta”, “Paraíso Tropical” e “Duas Caras”, entre outras) e séries (como “Sai de Baixo”, “Brava Gente” e “Pé na Cova”).