Em parceria com a World Rugby, a Confederação Brasileira de Rúgbi (CBRu) inaugurou na manhã desta quarta-feira o primeiro campo fixo da modalidade no Brasil. Construído na praia de Copacabana, a obra pretende “disseminar e popularizar” o rúgbi no Rio de Janeiro, já que as Olimpíadas de 2016 marcam o retorno do esporte ao programa olímpico após 92 anos.
“Estamos cravando conquista de território para nossa modalidade. Esse campo aumenta a visibilidade, novas pessoas conhecem e a trave, parecida com a do futebol, chama a atenção. Com certeza vai atrair o interesse do público em conhecer a nova modalidade”, assegurou o atleta em entrevista ao SporTV.
Fernando acredita que o retorno do rúgbi às Olimpíadas leva o esporte a um novo patamar, impulsionando o desenvolvimento e o crescimento da modalidade, o que reflete em resultados dentro de campo.
“A gente ganha um novo status. A inclusão, ou melhor, o retorno aos Jogos Olímpicos aqui no Rio tira a gente da condição de modalidade meio marginalizada. A gente cai de paraquedas nos jogos justamente aqui no Brasil. É um momento completamente mágico, que atrai o interesse das pessoas, da mídia e de investidores”, avaliou o capitão, ecoado por Agustin Danza, CEO da CBRu.
“Ter um campo na praia ajudará a que as pessoas fiquem mais próximas ao rúgbi no seu dia a dia e possam facilmente começar a se animar a praticá-lo. Sabemos que nos jogos o torneio de rúgbi irá atrair muitos torcedores brasileiros e estrangeiros. Com o campo na praia mais famosa do país, vamos também buscar o engajamento desse público”, explicou.
Com cerca de 60 mil praticantes, o rúgbi é considerado o esporte que mais cresce no País (15% ao ano). Retornando após 92 anos, a modalidade é a 14ª no ranking geral de ingressos alocados nos Jogos entre as 42 que serão disputadas. De acordo com a organização, a final masculina, com tíquetes esgotados, foi a 24ª mais solicitada dentre as 256 finais.