Eduardo Baptista havia conquistado no Fluminense, pela primeira vez, duas vitórias consecutivas, sendo que os 4 a 3 aplicados no Cruzeiro mostraram um time eficiente, apesar das falhas defensivas. Porém, a derrota de 2 a 1 para o Flamengo, no clássico de domingo, voltou a abrir uma discussão em relação ao futuro de treinador, muito questionado por conta de seu desempenho à frente do Tricolor.
Com o comandante, o Fluminense teve um fim de Campeonato Brasileiro para ser esquecido, e terminou na penúltima colocação do Flórida Cup, torneio amistoso disputado nos Estados Unidos, em janeiro. Na Primeira Liga, a vitória sobre o Cruzeiro trouxe tranquilidade após uma estreia desanimadora, com o time perdendo em casa, por 1 a 0, para o Atlético-PR. No Campeonato Carioca, a quarta posição no Grupo A coloca a classificação para a segunda fase em risco.
Neste cenário, o treinador pode acabar caindo, em caso de derrota no clássico desta quarta-feira (24), às 21h45, contra o Botafogo, em Cariacica (ES), pela sexta rodada do Campeonato Carioca. Membros da diretoria questionam alguns problemas, como as constantes falhas do sistema defensivo e trocas no setor.
No Fla-Flu, o zagueiro Marlon, convocado para a Seleção Brasileira olímpica, e o lateral-esquerdo Giovanni, foram barradas para as entradas de Renato Chaves e Léo Pelé, respectivamente. “O Renato foi um jogador que chegou com o nosso aval e conta com a minha confiança. O Léo vinha treinando bem”, tentou justificar Baptista.