A seleção brasileira masculina de ginástica artística terá seu primeiro desafio em competição por equipes na temporada de 2018. A partir desta sexta-feira, Arthur Zanetti, Francisco Barretto, Lucas Bitencourt, Péricles Silva e Luís Porto representam o país na disputa da DTB Pokal Team Challenge, em Stuttgart, na Alemanha.
A etapa qualificatória será realizada na sexta-feira e as finais no domingo. O Brasil não vai participar da disputa feminina nem das provas de individual geral, que fazem parte do circuito da Copa do Mundo.
“O ano já começa a mostrar a cara de como será o ciclo olímpico. Já começam as classificações para a Olimpíada de Tóquio e essa primeira disputa é uma competição legal, porque é por equipes e na Alemanha, onde sempre é muito bom competir. Numa disputa por equipes, cada um tem de fazer a sua parte e também torcer para o companheiro fazer a parte dele para o Brasil conseguir o melhor resultado. É como num Mundial – são poucos atletas e só contam aquelas notas. Se um errar entra a nota com queda. Então, neste tipo de competição, existe uma pressão gostosa para todos”, avaliou Zanetti.
O campeão olímpico competirá no solo, no salto e nas argolas. Quatro ginastas de cada país se apresentam nos aparelhos e as três maiores notas são válidas, enquanto a menor é descartada.
Para o técnico e coordenador de seleções da ginástica artística, Marcos Goto, o objetivo é classificar a equipe para a final e tentar repetir o pódio de 2016, quando o Brasil ficou em terceiro lugar.
“É uma das competições preparatórias para o Mundial por ser por equipes, um campeonato forte, bom para esse trabalho de preparação”, pontuou.
A competição por equipes na Alemanha é tida como uma preparação para o Mundial de Doha, que acontece no fim de outubro e é o primeiro evento classificatório para os Jogos Olímpicos de 2020. As três primeiras equipes garantem vaga em Tóquio e mais nove vagas vão ser distribuídas no Mundial de 2019, em Stuttgart. Assim, o objetivo do Brasil é classificar pela segunda vez uma equipe completa para a Olimpíada.
A competição funciona da seguinte forma: nas classificatórias, quatro ginastas de cada país podem competir em cada aparelho, as três maiores notas são válidas e a menor descartada. As quatro melhores equipes passam para as finais. Na decisão apenas dois atletas competem em cada aparelho e as duas notas são contabilizadas.
“Nosso primeiro objetivo é chegar à final. Na última vez que participamos dessa competição, em 2016, ficamos em terceiro e queremos pelo menos repetir o pódio. É uma das competições preparatórias para o Mundial por ser por equipe”, explicou o coordenador de Seleções de Ginástica Artística da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Marcos Goto, lembrando que no Mundial deste ano, em outubro, no Qatar, as três primeiras equipes na classificação final já garantem vaga em Tóquio 2020. “É um campeonato forte e muito bom para nossa preparação”, acrescentou Marcos.