Negociações arrastadas para a manutenção do GP de Monza correm o risco de acabar definindo a saída da corrida da Itália do circuito de provas da Fórmula 1. Segundo o site Autosport, Bernie Ecclestone e os organizadores do GP já conversaram sobre melhorias no GP, mas estão longe de um acordo.
Sticchi Damiani, presidente do Automóvel Clube da Itália, chegou a revelar no ano passado que as negociações estavam avançadas e um consenso próximo de ser alcançado, garantindo a presença da corrida no calendário até 2020 ou 2023. Apesar da declaração, nada avançou sobre o negócio desde então.
Fontes informam que os oficiais responsáveis pelo circuito pedem pela melhora na qualidade das arquibancadas, desenvolvimento das áreas públicas e melhoria na estrutura do estacionamento, dificultada pela sua localização.
Sede do GP da Itália desde 1950, Monza só ficou ausente do calendário da Fórmula 1 em uma ocasião: em 1980, quando precisou passar por reformar e foi substituída por Ímola. O contrato atual se encerra em setembro deste ano, após a próxima corrida.
Ferrari – O presidente da Ferrari, Sergio Marchionne, defende a volta da Alfa Romeo, uma das marcas que pertence a montadora italiana, à Fórmula 1. Segundo o dirigente, esta seria uma ótima maneira da marca retomar o bom nome no mercado. Marchionne já havia tentado fazer com que a Toro Rosso, equipe satélite da Red Bull, fechasse um acordo para utilizar motores Alfa Romeo.
“Para poder restaurar o nome deles, eles devem considerar o retorno à F1. Eles provavelmente trabalhariam com a Ferrai. A Alfa Romeo é capaz de fazer seu próprio chassi, assim como são capazes de fazer seu próprio motor”, declarou em entrevista ao jornal italiano La Gazzetta dello Sport.
Apesar de Marchionne ter comentado que a Alfa Romeo poderia trabalhar em conjunto com a Ferrari, o dirigente acredita que a marca italiana tem potencial para produzir seu próprio chassi e seu próprio motor. Questionado se poderiam resgatar o bom nome em uma outra categoria do automobilismo como Le Mans, respondeu.
“Eu prefiro vê-los na F1”, disse.
A falta de fornecedores de motores na Fórmula 1 acabou dificultando as negociações da Red Bull na temporada passada, que não ficou satisfeita com os motores Renault e rescindiu o contrato com a montadora francesa.