Quando a Copa do Mundo de 2014 acabou e Dunga assumiu o comando da Seleção Brasileira, Jefferson passou a ser o goleiro titular. Brilhou muitas vezes, inclusive defendendo pênalti de Lionel Messi, mas falhou nas Eliminatórias para 2018 e acabou perdendo espaço. Quando houve a troca na comissão técnica do Brasil, o arqueiro estava com uma séria lesão no cotovelo direito e perdeu a chance de mostrar serviço para Tite, ficando de fora do Mundial.
Nesta quinta-feira (17), na mesma semana que Tite anunciou Alisson, Ederson e Cássio como os arqueiros brasileiros na Copa, Jéfferson desejou sorte aos companheiros, mas deixou o tema Seleção Brasileira no passado.
“Posso dizer que estou conformado com a situação. Com a lesão eu sabia que ia perder tempo. Naquele momento poderia até mesmo ter disputado as Olimpíadas, mas fui me conformando com a situação. Vivi bons momentos na Seleção Brasileira. Torço para os meus companheiros lá e fico muito feliz por tudo que passei na Seleção. Sou realizado”, disse ele, que foi reserva de Júlio César na Copa de 2014.
O goleiro, que vinha confirmando a aposentadoria para o fim deste ano, apesar de estar com 35 anos, deu a entender pela primeira vez que pode mudar de opinião.
“Estou ciente do que representa aposentadoria. Nunca falei por questão de idade. Até porque, trinta e cinco anos pode ser considerado novo ainda para goleiro. Quero parar por cima e feliz com minha carreira. Muita coisa ainda pode acontecer até o fim do ano. Existe sim a oscilação. A princípio vou parar no fim do ano”, disse Jéfferson.
Hoje Jéfferson é considerado reserva do paraguaio Gatito Fernández, que está no departamento médico. O relacionamento, porém, é ótimo entre ambos.
“Claro que quero jogar, mas respeito demais o Gatito”, disse o goleiro.