De volta à Vila Belmiro após 18 dias (desde a vitória sobre o Sport, por 2 a 0), o Santos, sexto colocado, com 19 pontos, joga suas fichas no seu poder de fogo como mandante e no bom desempenho do setor defensivo nessa circunstância para retornar ao G4, neste domingo, às 18 horas, diante da Chapecoense, que está em nono lugar, com 18.
Em que pese o fato de ter feito somente cinco partidas como mandante, ao passo que muitas equipes já atuaram em casa em sete oportunidades, o alvinegro praiano utilizará esse expediente como trunfo diante do adversário.
Nos cinco jogos em que se apresentou como dono da casa nesse Brasileirão, o Santos só sofreu dois gols e marcou 10 (3 a 0 contra o São Paulo, 2 a 0 no Sport, 3 a 0 diante do Botafogo, 0 a 1 contra o Inter e 2 a 1 sobre o Coritiba). A equipe é a que menos levou gols como mandante na competição, ao lado do Atlético/PR. A última vez que sofreu gol em casa foi há mais de um mês, no dia 29 de maio, na derrota para o Inter.
Retrospecto à parte, o técnico Dorival Júnior evita qualquer favoritismo antecipado.
“Temos um ótimo retrospecto (na Vila Belmiro), mas isso não diz nada. Teremos um jogo complicado”, prevê.
A Chapecoense vem à Santos animada após uma importante vitória diante do Cruzeiro, por 3 a 2, em sua casa, na quarta-feira. Porém, o técnico Caio Júnior não poderá repetir a formação titular. O motivo são as ausências de Gimenez e Marcelo. O lateral-direito recebeu o terceiro cartão, enquanto o zagueiro se machucou no duelo com os mineiros, aos 8 minutos do primeiro tempo, e foi substituído.