Vasco viverá outra vez semana tensa de treinos

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Jogadores do Vasco exaltaram atuação contra o Fla, mas pregam regularidade

Carlos Gregório Jr/Vasco

O time do Vasco mostrou muita vontade em campo, correu os noventa minutos, porém, não conseguiu mais do que um empate por 1 a 1 com o Flamengo na noite de sábado, em Brasília (DF). O resultado na capital federal não foi suficiente para tirar o Cruz-Maltino da zona da degola no Campeonato Brasileiro e agora mais uma semana de forte tensão se inicia em São Januário.

Na chegada da delegação, no domingo, um grupo de torcedores voltou a protestar. Cobraram o presidente Alexandre Campello e ameaçaram os jogadores com gritos de guerra no caso de derrota contra o Bahia e um novo rebaixamento. 

O Vasco caiu para a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro nos anos de 2008, 2013 e 2015. 

Para evitar transtornos maiores, a diretoria cruz-maltina planeja um forte esquema de segurança para a semana de treinos no Centro de Treinamento do Almirante, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A Polícia Militar também foi avisada e existe a preocupação de possíveis novos protestos. 

O clima de receio entre os jogadores também é uma realidade. Alguns estão receosos de saírem de casa com medo de serem abordados em locais públicos. Porém, nenhum atleta reclama publicamente e o discurso é sempre o de se trabalhar cada vez mais para que o Cruz-Maltino saia da incômoda situação na tabela de classificação e volte a vencer na competição nacional.

E a semana do Vasco será realmente longa. Isso porque o time só volta a campo na próxima segunda-feira, às 20h(de Brasília), quando recebe o Bahia em São Januário pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro. 

Para este compromisso o técnico Alberto Valentim poderá contar com o retorno do lateral-direito Yago Pikachu e do volante argentino Leandro Desábato, que cumpriram suspensão no clássico. O time, porém, só será definido nas últimas atividades da semana.


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