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Grupo de alunos do CESP tem encontro marcado com profissionais do handebol espanhol entre 29 de junho e 19 de julho
Foto: Douglas Macedo
Entre 29 de junho e 19 de julho, dez estudantes brasileiros do Centro Educacional Sanmartin Perez (CESP) e do Instituto Libero Giancarlo Castiglia (LGC) carregarão um sonho em comum para a Espanha: viver do handebol. Acompanhados pelo treinador Wallace Salles e os diretores da escola, eles irão participar do Campus de Balonmano Davor Cutura, na Galícia.
Quem idealiza o evento é o sérvio Davor Cutura, jogador de handebol com passagens por Benfica (POR) e BM Valladolid (ESP), entre outros clubes, e que dá nome ao próprio Campus.
O Intercâmbio Desportivo Cultural contará com palestras e treinamentos específicos para cada posição do esporte, além de visitas aos principais pontos turísticos de Barcelona e Madri, como os estádios Camp Nou e Santiago Bernabéu, respectivamente.
“Tivemos a intenção de fazer um intercâmbio diferente, visto que o handebol brasileiro foi campeão mundial feminino em 2013 e o Brasil tem a melhor jogadora do mundo na atualidade (Duda Amorim)”, explica Wladmir Castiglia, diretor da escola e presidente do instituto, que ficam no mesmo endereço, no bairro Outeiro das Pedras, em Itaboraí.
A ideia surgiu durante uma viagem da família do diretor do colégio à Espanha. Inconformado com o fato de não poder participar dos eventos que aconteciam ao mesmo tempo no Brasil, Bruno, o filho mais novo, não sossegou e fez o pai arrumar uma maneira de colocá-lo na ativa.
“Ele não queria ficar parado. Eu falei que iria arrumar um espaço para ele brincar lá. Descobrimos esse lugar, fizemos uma amizade, o responsável abriu as portas, disse que queria receber a gente e fez um preço especial”, conta Wladmir.
Responsável pela “descoberta” do local, Bruno Castiglia projeta defender as cores do Barcelona (ESP) ou do PSG (FRA) e chegar à Seleção Brasileira. Para isso, espera tirar proveito da viagem.
“Quero participar desse Campus não só porque terá jogadores de seleção fazendo palestras, como também técnicos de times espanhóis e de outros países da Europa. Além de ensinarmos, aprenderemos outras culturas”, diz o central de 13 anos.
O mesmo desejo de Bruno é identificado na também central Mayara Hipolito, três anos mais velha.
“Tenho o sonho de ser da Seleção Brasileira, mas o que vier para mim, sendo no handebol, está bom. Lá tem muitas pessoas experientes, portanto, vamos aprender muito mais”.
Já Luca Castiglia - irmão de Bruno e filho mais velho de Wladmir - revela ter substituído seu sonho.
“A princípio, tenho um sonho de ser piloto de fórmula 1. Pilotei kart até o ano passado. Esse ano, dei uma parada por falta de recursos financeiros. Mas eu já vinha jogando handebol com o meu irmão. Quero viver do esporte. Se não vier a ser na fórmula 1, que seja no handebol”, afirma.
Também desembarcarão em território europeu a diretora pedagógica da escola e vice-presidente do instituto, Vera Perez, e os seguintes alunos: Angelo da Silva, Mylena Daccache, Carolyna Barros, Gabriel Morais, Pedro Amorim, Victor Souza e Luckas Viana.
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