CPI da CBF convida Coronel Nunes a depor no Senado

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O presidente da CBF, Coronel Nunes, foi convidado a depor na CPI que investiga negociações feitas pela entidade

Rafael Ribeiro / CBF

Principal relator na CPI do futebol, o senador Romário (PSB-RJ) mostrou serviço logo na primeira reunião dos parlamentares no ano. Após reunião em Brasília (DF) na tarde desta quarta-feira (17), o Senado decidiu convidar o Coronel Nunes – presidente em exercício da CBF – a depor e aprovou a quebra do sigilo bancário de Carolina Galan, ex-namorada de Marco Polo Del Nero. 

A pauta da reunião tinha prevista a análise de 16 requerimentos relativos à CPI do Futebol. No entanto, na presença de oito senadores na sessão, apenas 13 requerimentos foram aprovados.

Além do convite ao Coronel Nunes para prestar esclarecimentos à comissão, e da autorização do monitoramento de Carol Galan, outros personagens que foram ligados à CBF passarão a ser monitorados após a primeira reunião da CPI no ano.

Se a ex-namorada de Del Nero terá todos os sigilos (bancário, telefônico, fiscal e telemático – mensagens eletrônicas) de 1º de janeiro de 2013 até a presente data, o ex-diretor financeiro da CBF na gestão de Ricardo Teixeira, Antônio Osorio Lopes da Costa, terá as contas monitoradas no período de 2007 a 2015.

Atual diretor executivo de gestão da CBF, Rogério Langake Caboclo, também teve os sigilos entre janeiro de 2013 e 27 de maio de 2015 – data que marcou a prisão dos dirigentes – quebrados. O ex-tesoureiro da CBF, Ariberto Pereira dos Santos, e o ex-secretário-geral, Julio Cesar Avelleda também serão investigados entre 2010 e 2015.