Dor e eliminação na Libertadores

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Foi um verdadeiro jogo aberto. Com muitas chances dos dois lados, Flamengo e Cruzeiro proporcionaram uma bela partida na noite de ontem no Mineirão, em BH

Gilvan de Souza/Flamengo

Nos primeiros 90 minutos, o Cruzeiro foi amplamente superior, venceu o Flamengo por 2 a 0, em duelo no início do mês, no Maracanã. Na noite desta quarta-feira, no Mineirão, foi o reencontro entre as equipes pela competição.

O Rubro-Negro até conseguiu o triunfo, venceu por 1 a 0, mas não foi o suficiente. Com isso, a Raposa segue na Copa Libertadores.

Foi um duelo agradável de assistir. O Cruzeiro, mesmo com a vantagem, não foi um time chato e pragmático. Evidentemente, em algum momento sentou sobre a vantagem e aproveitou de sua primeira participação. Mas não abriu mão de jogar, criou, teve chances e quase marcou.

O Flamengo também foi gigante. Entrou em campo mesmo com um placar contrário e foi em busca. Nos dois tempos teve períodos melhores em campo e, em um deles, na segunda metade do jogo, marcou seu tento. O Cruzeiro espera o vencedor de Boca Júnior ou Libertad. A partida decisiva será nesta quinta-feira. No primeiro jogo, o Boca venceu por 2 a 0, na Argentina.

O duelo começou bastante movimentado. O Cruzeiro tinha uma posse inicial no jogo, conseguindo garantir a redonda e fazer disso mais tempo no campo ofensivo. A equipe celeste utilizava bastante Arrascaeta caindo pela ponta e Thiago Neves mais centralizado. Isso, no entanto, não era fixo.

O Flamengo usava bastante a saída com Diego e Everton Ribeiro. Paquetá também contribuía, mas era mais utilizado buscando a bola na defesa e distribuindo naquela primeira saída de jogo.

O Flamengo voltou atento para a etapa complementar. Diante disso, logo aos 4 minutos conseguiu uma chance clara de gol. O jogo ficou aberto.

Aos 24 o Flamengo conseguiu seu primeiro gol. Em cobrança de escanteio, Everton Ribeiro ganha a bola e toca no meio. Léo Duarte coloca a redonda para dentro.

Depois de sofrer o gol, o Cruzeiro passou a buscar mais o ataque. O técnico Mano Menezes percebeu as necessidades e fez alterações, dando mais velocidade ao ataque com a entrada de Rafinha, por exemplo. O Cruzeiro cresceu, mas ainda assim o Flamengo tinha uma atitude mais ousada. Não foi o suficiente.