A diretoria do Fluminense está com um problema sério nas mãos. O atraso salarial do elenco foi tema que explodiu logo após o empate sem gols com o Vitória na noite de quinta-feira no Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ), terceiro jogo sem triunfo na competição. Após o apito final ficou mais evidente a crise financeira. Os jogadores sofrem com um mês de atraso na CLT e mais dois de direitos de imagem, que representam as maior parte dos vencimentos. Segunda-feira vence mais um mês.
Alguns jogadores falaram sobre a situação. “Ninguém quer saber se tem salário atrasado e sim se o resultado em campo vem ou não. Claro que a gente poderia estar melhor na tabela de classificação, isso é nítido, mas estamos dando o nosso melhor. A situação salarial é chata sim, pois todo profissional trabalham pensando também em receber. O presidente vem conversando com a gente e podem ter certeza que estamos nos esforçando, pois tem a camisa do Fluminense em jogo e nossas carreiras”, disse o volante Jadson.
O lateral-esquerdo Ayrton Lucas disse que a diretoria vem falando com os jogadores. “É algo não agradável, mas o presidente vem conversando com a gente, assiste aos jogos e vem trabalhando para manter as coisas em dia. Conta com a nossa confiança e estamos tentando dar o nosso melhor em campo”, disse o lateral.
O presidente Pedro Abad não conseguiu dar um prazo. “Estamos trabalhando, mas só prometo o que posso cumprir e não posso dar um prazo pois não depende apenas de mim. Peço ao torcedor que compareça e nos dê apoio”, disse Abad.
O Fluminense tenta receber um percentual da negociação do atacante Richarlison, que trocou o Watford pelo Everton. O valor, que gira em torno de R$ 17 milhões, serviria para colocar a situação em dia.
Fluminense vê pagamento de salários como prioridade
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