Goleiros: heróis e vilões da Seleção Brasileira em Copas

Esportes
Tpografia
  • Mínimo Pequeno Médio Grande Gigante
  • Fonte Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Taffarel disputou três Copas do Mundo e foi campeão em 1994, garantindo o tetra

Foto: Reprodução

A Seleção Brasileira começou sua discreta participação em copas do mundo levando e utilizando dois goleiros em 1930, no Uruguai. Joel, do América, e Veloso, do Fluminense, jogaram uma partida cada sem deixar marcas positivas ou negativas.

Em 1950, no Brasil, surge o primeiro grande vilão entre os goleiros brasileiros. Moacir Barbosa, do Vasco, era o titular absoluto de uma equipe considerada perfeita. Coragem, arrojo e elasticidade faziam de Barbosa o homem ideal para a equipe que deveria conquistar o primeiro título mundial. Só que a derrota para o Uruguai desabou inteira sobre as costas do goleiro, acusado de falhar nos dois gols do adversário, principalmente do segundo gol marcado por Gighia, que ameaçou cruzar e chutou entre o goleiro e a trave.  

Em 62, com um time mais velho, Gilmar, agora no Santos, continuou levando segurança ao gol do Brasil e ajudando o time a conquistar o bicampeonato. Em 1970, o Brasil conquistou o tri, mas o goleiro Félix, do Fluminense, esteve longe de ter uma participação de destaque, cometendo falhas em quase todas as partidas. Só a qualidade do resto do time impediu que a fraca atuação do goleiro comprometesse a campanha brasileira.

Em 1974 e 1978, a Seleção Brasileira não conseguiu arrumar grande coisa, mas o goleiro Leão, então no Palmeiras, conseguiu se sobressair como destaque da equipe nas duas competições. 

O gaúcho Taffarel disputou três copas, igualando-se a Gilmar em número de competições disputadas. Em 1990, na Itália, ele era goleiro do Inter de Porto Alegre e teve uma participação de destaque, inclusive salvando uma série de oportunidas na vitória de 2 a 1 sobre a Suécia. Foi também vencido pelo lance genial de Maradona que decretou a eliminação brasileira. Em 94, nos Estados Unidos, quando o Brasil quebrou um jejum de 24 anos, Taffarel, então na Regianna da Itália, apareceu como grande herói, brilhando intensamente na disputa de pênaltis contra os italianos garantindo o título.

Em 1998, na França, Taffarel que jogava no Atlético Mineiro, teve o seu momento de herói na semifinal, na disputa de pênaltis contra a Holanda.

Em 2002, o palmeirense Marcos chegou à Copa disputada na Coreia e Japão cercado de desconfiança mas acabou se tornando um dos maiores da Seleção Brasileira principalmente na partida final contra a Alemanha quando praticou grandes defesas e ajudou o time de Felipão a levar o penta.

Em 2010 a Copa do Mundo teve outro vilão no gol do Brasil. Julio Cesar falhou na derrota de 2 a 1, nas quartas de final, que custou a eliminação brasileira.

Apesar desse erro, Julio Cesar foi é considerado titular pelo técnico Luiz Felipe Scolari para o Mundial de 2014, mesmo com boa parte dos brasileiros pedindo a escalação de Jéfferson, que vinha brilhando pelo Botafogo. Victor, do Atlético-MG, foi o terceiro goleiro. No Mundial de 2014 Júlio César não falhou, mas esteve em campo no vexame dos 7 a 1.