Com muito reflexo e grandes defesas de pênaltis, o goleiro botafoguense Gatito Fernández foi o principal jogador estrangeiro do futebol carioca em 2017
Foto: Vítor Silva / SSPress / Botafogo
O Campeonato Brasileiro de 2017, que terminou com a vitória do Corinthians, estabeleceu um novo recorde em relação à participação de jogadores estrangeiros. 69 jogadores entraram em campo, superando a marca estabelecida no ano passado, quando 68 atletas de outros países vestiram a camisa de clubes brasileiros no torneio. Os estrangeiros representaram cerca de 10% de jogadores inscritos no torneio organizado pela CBF. Um número pequeno, comparado às ligas europeias como as da Inglaterra, Itália e Alemanha, que chegam a ter mais de 50% de estrangeiros.
Entre os 20 competidores, apenas o Atlético Goianiense não utilizou jogadores de outras nacionalidades. O primeiro colocado foi o São Paulo, com sete estrangeiros, seguido por Flamengo, Cruzeiro e Grêmio, que inscreveram seis atletas de outros países.
A Argentina foi o país que teve mais representantes (22), seguida por Colômbia (13), Equador (10), Paraguai (5), Chile, Peru e Uruguai (4). O grupo foi completado por Camarões, Turquia e Alemanha, com um jogador casa. A Argentina é o país com mais representantes (22).
Entre os jogadores que vieram de fora, alguns conseguiram se destacar durante o Campeonato Brasileiro, como os zagueiros argentinos Balbuena, Kanneman e Joel Carli, o meia venezuelano Otero e os atacantes Paolo Guerrero, do Peru e Lucas Pratto, da Argentina.
Flamengo – O rubro-negro da Gávea contratou seis estrangeiros. O peruano Paolo Guerrero, maior esperança de gols, viveu às voltas com lesões e acabou suspenso por doping. O meia argentino Conca esteve apenas 27 minutos em campo enquanto seu compatriota Mancuello, que chegou como grande esperança, acabou como mais uma decepção. O lateral peruano Trauco e o volante colombiano Cuéllar tiveram bons momentos e acabaram o ano como titulares do técnico colombiano Reinaldo Rueda. O atacante Berrio alternou bons e maus momentos, mas sofreu uma grave lesão que o tirou da equipe.
Vasco – O goleiro uruguaio Martín Silva manteve a regularidade de outras temporadas e foi o melhor estrangeiro da equipe de São Januário. O argentino Escudero e o atacante colombiano Manga Escobar não chegaram a empolgar. O argentino Andrés Rios conseguiu ser titular depois que Zé Ricardo assumiu o comando da equipe de São Januário.
Botafogo – No Botafogo, o paraguaio Gatito Fernândez, que barrou o ídolo Jéfferson, e o zagueiro argentino Joel Carli foram os estrangeiros de maior destaque. O meia Montillo sofreu uma grave lesão e rescindiu contrato. O camaronês Joel nunca deixou de ser reserva e o meia chileno Valencia ainda está brigando por uma vaga na equipe.
Fluminense – Os equatorianos Orejuela e Sornoza começaram muito bem, mas o meia Sornoza sofreu uma grave contusão e só voltou ao time na parte final do Brasileiro. O volante Orejuela enfrentou problemas pessoais e acabou no banco de reservas.
Corinthians – No campeão brasileiro, brilharam dois jogadores paraguaios: o zagueiro Balbuena, um dos melhores da sua posição e o atacante Romero que venceu a desconfiança da torcida para se tornar um dos jogadores mais importantes da equipe. O atacante turco Kazin sempre foi reserva e pouco participou dos jogos.
Gringos se destacam no futebol brasileiro
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